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"Fiscalizar e contribuir": eis o desígnio da oposição para o novo mandato

Pedro C. Esteves
Política \ quinta-feira, outubro 21, 2021
© Direitos reservados
Bruno Fernandes e Vânia Dias da Silva anteciparam os desafios que aí vêm. "Elogiar quando tiver de ser, criticar quando tivermos de criticar" vai ser a postura, segundo o líder da bancada.

Com uma bancada mais pequena fruto da perda de um vereador nas últimas eleições autárquicas, a coligação Juntos por Guimarães reafirma a vontade de "fiscalizar e contribuir com propostas" para o desenvolvimento do concelho. As palavras são de Bruno Fernandes, que encabeça a oposição da força política que junta PSD e CDS. 

"Nós, enquanto partido de oposição, temos o nosso papel e queremos cumpri-lo. Milhares de vimaranense acreditaram neste projeto alternativo. O que nos cumpre é reafirmar a nossa estratégia, com respeito por quem venceu. Elogiar quando tiver de ser, criticar quando tivermos de criticar e apresentar propostas para o desenvolvimento de Guimarães", explicou o vereador. "É um papel importante e digno", adiu.

Ainda a aguardar a consulta à proposta para o orçamento da câmara, Bruno Fernandes promete acenar com "as bandeiras" do partido, sublinhando que o partido pode apresentar propostas mas "é à maioria que compete governar".

Na bancada da oposição, Bruno Fernandes vai ter a companhia de Vânia Dias da Silva. A centrista rende António Monteiro de Castro e, apesar de "ser dia de estreia", explicou, à margem da reunião de câmara, que há "um espírito de missão" no desíngio de "fazer de Guimarães uma cidade melhor". "Este projeto comum do PSD e do CDS quer melhorar a nossa cidade, para que continue a ser uma cidade de referência a nível nacional. O nosso propósito estar na charneira e para isso o nosso património industrial e tecido económico tem de voltar a ser o que era", indicou a vereadora.

Naquela que foi a primeira reunião do mandato, não houve lugar para discórdias. Apenas nota para a abstenção da coligação na designação dos representantes do Município nos Órgãos Sociais das diversas entidades. "Quem compete escolher as pessoas é a maioria. Nós não escolhemos, nesse sentido abstivemo-nos", disse Bruno Fernandes.

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