Fotografia e instalação dão vida a nova exposição do Guimarães Project Room
Num registo que deambula entre fotografia e instalação, as artistas Soraia Oliveira e Sofia Moço Novo incentivam quem vê os seus trabalhos a explorarem as relações do humano com os espaços que os circundam e que compõem o seu quotidiano.
Essa é a inquietação que norteia Sobre o que se ouve, a exposição que encerra o primeiro semestre do Guimarães Project Room em 2022, marcada para as 16h00 de sábado, no palacete de S. Tiago, correspondente à extensão do Museu de Alberto Sampaio.
Soraia Oliveira mostra trabalhos com uma certa ideia de filme analógico, com os seus negativos e positivos, enquanto Sofia Moço Novo procura ativar uma nova forma de leitura - a leitura espelhada, em que o espetador tenha de olhar para cima para poder desvendar o texto que se encontra na sala de exposições, lê-se na nota enviada pela galeria informal que arrancou com os ciclos de exposições em julho do ano passado.
“A sugestão de leitura propõe-se a partir da ilegibilidade em primeira instância, que é possível se tornar legível; o espetador não é indicado a falar nem a ficar calado”, conclui a nota.
O Guimarães Project Room afirma-se como uma iniciativa que visa conhecer, mapear e apresentar os criadores de artes plásticas, visuais e novos média, que produzam a partir do território ou em afinidade.