Gestos que fazem a diferença: É possível aprender em Guimarães
Por forma a simplificar esse processo há em Guimarães uma Unidade de Formação de Curta Duração de 25 horas de Língua Gestual Portuguesa.
Nasceu há sensivelmente quatro anos, uma necessidade identificada pelos Bombeiros das Taipas, e foi implementada pelo Centro Qualifica da Escola Secundária Francisco de Holanda, em parceria com a Arts&Skills, uma entidade formadora vimaranense. Não se tratando de uma oferta educativa da Francisco de Holanda, mas sim de um trabalho colaborativo, o estabelecimento de ensino vimaranense tem um “papel de orientação vocacional”.
“Já fiz a formação enquanto formanda. Como professora também me pode acontecer ter alunos surdos”, explica Maria Manuel Pinto, coordenadora do Centro Qualifica da Escola Secundária Francisco de Holanda. “Trata-se de uma formação para adultos em geral, é de nível IV – exige o nono ano – e temos tido técnicos de saúde, pessoas que trabalham na área da saúde, pessoas da área do atendimento ao público e professores a frequentar, entre outros”, sustenta, dizendo que são área de atuação em que “pode justificar-se”.
De acordo com a sua experiência, Maria Manuel Pinto acharia pertinente um segundo módulo “de continuidade” para permitir complementar conhecimentos. Algo que depende do Ministério da Educação, uma vez que estas formações são comparticipadas. “Vou lançar o desafio à tutela, a quem faz o calendário nacional, porque realmente faz falta um módulo mais avançado para dar continuidade”, revela a coordenadora do Centro Qualifica da Escola Secundária Francisco de Holanda.
No próximo ano, “dentro de três ou quatro meses”, dependendo de entidades superiores, haverá uma nova turma para este módulo de Língua Gestual Portuguesa.
