
GNR de Lordelo dispõe oficialmente de um novo posto
O novo posto territorial da GNR de Lordelo foi inaugurado nesta quinta-feira. Resultado de um investimento de 1,37 milhões de euros, financiado pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e gerido pela Câmara Municipal de Guimarães, o edifício no parque industrial de Mide substitui as precárias instalações que funcionavam na Avenida Professor Luís Machado, perto da igreja paroquial e da sede da Junta de Freguesia.
Presente na cerimónia, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco enalteceu a cooperação entre poder local, poder central e GNR no processo. “Este é o resultado de um trabalho de enorme cooperação entre a GNR, a Secretaria-Geral do MAI e o poder local, pelo que estão todos de parabéns”, disse. A governante considerou ainda estarem agora reunidas todas as condições para um trabalho que seja capaz de enfrentar os desafios atuais, com maior proximidade para com os cidadãos.
A inauguração contou igualmente com o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, com demais vereadores municipais, com os deputados à Assembleia da República Ricardo Costa e Ricardo Araújo, com o tenente-general da GNR, Rui Alberto Veloso, com o presidente da Junta de Freguesia de Lordelo, Manuel Teixeira, e com o Secretário-Geral do Ministério da Administração Interna, Ricardo Carrilho, que enalteceu a celeridade do processo, assim que a Câmara Municipal cedeu o terreno para a construção de um posto reivindicado há vários anos. Já Rui Alberto Veloso, da GNR, considerou 20 de março de 2025 “um dia memorável”.
Domingos Bragança frisou, por seu turno, que o equipamento é fundamental para "uma zona com forte dinâmica económica e social, marcada pela presença de um tecido industrial robusto e pelo impacto crescente do fenómeno desportivo, nomeadamente com o Moreirense F.C. a disputar a 1ª Divisão Nacional", o que tem "potenciado um maior fluxo de pessoas e, consequentemente, a necessidade de reforço da segurança pública".
O autarca vincou ainda que a infraestrutura “vai muito além de um simples edifício”. “Vivemos uma era digital que coloca novos desafios às forças de segurança e, por isso, este investimento não se esgota nas paredes que agora inauguramos. Ele significa também melhores condições de trabalho para os nossos militares, com acesso a meios técnicos modernos que permitem a aquisição de competências essenciais para o combate eficaz ao crime e para o aumento da segurança das populações, dignificando a sua profissão”, acrescentou.