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Greve: Escolas do Agrupamento João de Meira novamente fechadas

Redação
Educação \ quinta-feira, janeiro 05, 2023
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A EB 2 e 3 João de Meira, sede do agrupamento de escolas, e a EB1 de São Roque estão encerradas devido à greve convocada pelo STOP, em curso desde dezembro.

A Escola do 1.º Ciclo de S. Roque e a EB 2 e 3 João de Meira, sede do agrupamento de escolas (AE) com o mesmo nome, ambas na Costa, encerraram pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira, face à “elevada adesão dos profissionais não docentes aos pré-avisos de greve do STOP – Sindicato de Todos os Profissionais da Educação”, informa, em comunicado, o responsável pela comissão de greve no AE João de Meira, João Martinho.

Convocada em dezembro, a greve prossegue por tempo indeterminado, pelo menos durante todo o mês de janeiro, com o pessoal docente e não docente de cada escola ou agrupamento a organizar de forma independente e diferenciada, por vezes de um dia para o outro, a sua adesão à greve, que tanto pode ser por tempos letivos ou dias inteiros.

Assim, os profissionais da Escola EB 1 Oliveira do Castelo, a outra unidade integrada no AE João de Meira que funciona em pleno nesta quinta-feira, poderão decidir, também eles, aderir à greve de um dia para o outro. “Todos estão dispostos a endurecer as formas de luta até que o Ministro da Educação desista das propostas feitas ultimamente e resolva abrir negociações com os sindicatos sobre problemas ainda mais antigos que afetam estas classes profissionais”, lê-se no comunicado.

“Os Profissionais da Educação lutam por uma Educação e Escola Pública de maior qualidade, considerando que o Estado deve investir mais neste setor tão importante e fundamental da sociedade, melhorando as condições de trabalho nas escolas, tanto para os profissionais como para os alunos, valorizando devidamente a profissão docente e a dos não docentes ligados à Escola. São inúmeros os problemas denunciados pelos profissionais da educação cuja não resolução desde há muitos anos a esta parte vem degradando a Escola Pública. Chegou a hora de dizer “Basta!” e “Mais respeito pelos Profissionais da Educação”, “Mais respeito pelos utentes da Escola Pública””, prossegue a nota.

A comissão de greve pede ainda aos pais e encarregados de educação que se juntem aos profissionais da educação na marcha pela escola pública a 14 de janeiro, em Lisboa.

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