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Guimarães divulga programa das comemorações do 24 de junho

Redação
Cultura \ sexta-feira, junho 13, 2025
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Guimarães apresentou o programa das comemorações do 24 de Junho esta sexta-feira, dia 13 de junho. Programa comemorativo inclui as Jornadas Históricas, a Feira Afonsina e a cerimónia do 24 de Junho.

O Município de Guimarães prepara-se para assinalar mais uma edição das comemorações do 24 de Junho, data que evoca a Batalha de São Mamede de 1128 e é considerada o Dia Um de Portugal, "a primeira tarde portuguesa". A apresentação do programa completo  decorreu esta sexta-feira, dia 13 de junho. Tal como em anos anteriores, o programa comemorativo inclui as tradicionais Jornadas Históricas, a Feira Afonsina e a Sessão Solene do 24 de Junho, momentos centrais na evocação deste marco fundador da história de Portugal. As celebrações visam destacar a relevância simbólica e cultural de Guimarães no contexto nacional, reforçando a ligação entre o património histórico e a vivência contemporânea da cidade.

6.ª edição das Jornadas Históricas destaca D. Dinis e Guimarães

A Sociedade Martins Sarmento acolhe, esta sábado, dia 14 de junho, a sexta edição das Jornadas Históricas, com entrada livre, sendo limitada à lotação do espaço. Este evento científico destaca as investigações mais recentes sobre os períodos medieval e moderno, focando-se este ano na figura de D. Dinis e a sua relação com o território vimaranense.

"A Investidura de Afonso Henriques" é o tema em destaque da 13.ª edição da Feira Afonsina

De 20 a 24 de junho, Guimarães revive o espírito medieval com a 13.ª edição da Feira Afonsina, sob o mote "A Investidura de Afonso Henriques", evocando o momento simbólico em que o futuro rei se armou cavaleiro na Sé de Zamora, em 1125.
Horários da feira: sexta, 20 de junho, das 18h00 às 01h00; sábado, 21 de junho e domingo, 22 de junho, das 11h30 às 01h00; segunda, 23 de junho, das 18h00 às 01h00; terça, 24 de junho, das 11h30 às 22h00.

A recriação história da investidura de Afonso Henriques, espetáculo principal da 13.ª Feira Afonsina, será apresentado nos dias 20, 21, 22 e 23 de junho, às 22h15, no Largo da Misericórdia, com início de cortejo no Largo da Oliveira e Rua da Rainha. A encenação recria o momento solene da investidura de Afonso Henriques como cavaleiro, numa cerimónia inspirada nos ritos régios da época.A feira estará dividida em várias zonas temáticas que recriam o ambiente medieval, onde artesãos e mercadores apresentam produtos tradicionais e réplicas históricas, bancadas alusivas à corte medieval e às cerimónias simbólicas, zonas com música de época, jogos tradicionais, gastronomia medieval e atividades educativas, como o Jardim dos Infantes, o Largo do Oculto, o Poiso das Barricas, o Quelho das Desgraças e a Praça de Ofícios. Além disso, este ano, a feira vai contar com a participação de 20 associações locais nas zonas de Iguarias, e um aumento de 94 para 105 postos na zona de Mercadores. A componente de animação contará com a presença de mais de 150 artistas, com atuações nas áreas da música, dança, teatro, artes circenses, esgrima histórica, ofícios e cavalaria. Como habitual, o encerramento da feira estará a cargo do espetáculo "Folguedo Final", no dia 24 de junho, às 21h30, um momento de celebração itinerante que percorre o centro histórico de Guimarães, desde a Estátua de Afonso Henriques até à Igreja da Oliveira, com música e dança popular.

Cerimónia do 24 de junho assinala Batalha de São Mamede

As cerimónias evocativas do 24 de junho de 1128, data da Batalha de São Mamede, terão início com o tradicional hastear das bandeiras e, como novidade este ano, a atuação dos Moixiganguers d’Igualada, às 12h00, no exterior do Paço dos Duques de Bragança. As celebrações culminam com a Sessão Solene Evocativa do 24 de Junho de 1128, no Campo de São Mamede, que incluirá a aposição de condecorações honoríficas e o concerto da Orquestra de Guimarães com o Coro Comunitário.
Na sua intervenção, o Vereador da Cultura, Miguel Oliveira, destacou a importância da “história e identidade de Guimarães”, sublinhando que “os feitos da cidade são fruto de um esforço coletivo e do envolvimento comunitário”. Destacou também a importância das comemorações do Dia UM de Portugal na vertente científica, institucional e lúdica, e o desejo de ver esta data “reconhecida como feriado nacional”, que mais não é do que se fazer justiça, não só à História de Guimarães, mas à própria História de Portugal. No seu discurso apelou, ainda, à participação da população e a uma valorização do investimento feito, numa expectativa de melhorar qualidade e afluência do evento.

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