Guimarães Jazz volta ao palco. E começa por fazê-lo com lotação esgotada
O jazz assume-se como uma das pegadas mais vincadas da cultura norte-americana desde o século XX, disseminou-se por várias latitudes e promete voltar a agitar Guimarães no segundo terço de novembro. É certo que vai ser assim na abertura, marcada para as 21h30 de quarta-feira: o Grande Auditório Francisca Abreu vai estar lotado para ver a performance e ouvir a voz de Diane Reeves.
O concerto precede uma série de 11 concertos que vai privilegiar a voz, o “experimentalismo” - com o coletivo de Hamid Drake’s Turiya, a 12 de novembro -, os intérpretes nacionais – são seis concertos, entre os quais o que inclui a Orquestra de Guimarães e Manuel de Oliveira – e Chicago – Victor Garcia Group. O festival encerra às 21h30 de 19 de novembro, com a interpretação de uma “peça fundamental da história do jazz”: Jazz in the space age, lançada por George Russell em 1960.
Pelo meio, o concerto de Archie Shepp, marcado para as 21h30 de sexta-feira, teve de ser cancelado por motivos de doença do saxofonista. Em seu lugar, aparece a nova-iorquina Linda May Han Oh, contrabaixista que, na edição de 2021, participou na abertura do festival, com o Vijay Iyer Trio. Ainda há bilhetes disponíveis para os restantes concertos, dos 7,5 aos 15 euros.