Desde janeiro deste ano foram recolhidas 320 toneladas de orgânicos no Centro Histórico de Guimarães, o que representa cerca de 23% do potencial de recolha de 40% e 1.400 toneladas de resíduos verdes em todo o concelho. Os dados foram dados a conhecer esta terça-feira pelo município.
A recolha dos orgânicos iniciou-se no Centro Histórico de Guimarães em dezembro de 2021, com a entrega de equipamentos de pequena dimensão para a deposição dos orgânicos em todos os alojamentos e na restauração, tendo sido iniciado em janeiro de 2022 a recolha no sistema porta-a-porta. Nesta campanha foram efetuadas 500 visitas porta-a-porta a 387 domicílios, 32 alojamentos/hotéis e 81 estabelecimentos de restauração, pelo Laboratório da Paisagem e pela Vitrus Ambiente, com vista à sensibilização para a separação desta fração.
Foi igualmente lançada uma campanha para a oferta de compostores, através do site rrrciclo.pt, que teve uma forte adesão. Assim, foram solicitados, 920 pedidos de oferta de compostores, tendo já sido convocadas para o seu levantamento 600 pessoas, com a entrega até à data de 303 equipamentos, foram ainda realizadas 7 ações sensibilização|comunicação nas escolas para 565 alunos e 7 ações nas freguesias.
A recolha dos orgânicos de Guimarães insere-se na RRRCICLO, que é uma estratégia global de Guimarães para a Economia Circular e que pretende contribuir para transformar os modelos lineares de produção e consumo, para modelos circulares de partilha, reutilização, reparação e reciclagem de materiais e produtos existentes, com a inerente redução do desperdício.
A segunda fase inicia este mês de setembro com o arranque do ano escolar, através do processo de recolha em todas as Escolas Secundárias, EB 2,3 do concelho e do Ensino Básico das freguesias da cidade, Costa, Mesão Frio, Urgezes, Creixomil, Azurém, Fermentões Caldelas e Ponte, pela Vitrus Ambiente, com a colocação de equipamentos de deposição específicos e início da recolha seletiva desta fração.
A partir de outubro terá início a entrega de equipamentos e a respetiva recolha, na restauração e similares nestas mesmas freguesias, integrando ainda outros grandes produtores como o Hospital, Lares, Universidade e outros estabelecimentos que pela sua tipologia possam produzir grandes quantidades de orgânicos, prevendo-se que em janeiro de 2023, já seja possível a recolha a toda a população inseridas nestas freguesias.