Habitação, mobilidade e desenvolvimento económico: PDM gera consenso
A revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) que está em curso a nível nacional levou a que a vereação municipal entrasse em concordância quantos aos pilares que devem nortear as alterações a ser introduzidas neste “importante instrumento” para o futuro do município.
Ricardo Araújo, vereador eleito pelo PSD, levou este tema à reunião do executivo, antes da ordem e trabalhos, com o intuito de demonstrar aquelas que, no entender da oposição, são as principais temáticas a ter em conta nesta revisão do PDM.
“Esta revisão deve permitir resolver problemas em Guimarães”, disse Ricardo Araújo, que apontou como primeiro tópico a mobilidade no território, “nomeadamente as acessibilidades e vias de ligação às nossas vilas”. Em seguida o vereador salientou o desenvolvimento económico, apelando à “criação de condições para que as empresas possam investir na sua atividade, nomeadamente nos parques industriais”.
O último tópico mencionado por Ricardo Araújo foi a habitação, “um problema recorrente”, segundo o vereador, que pede que se tenha em conta as ferramentas que possibilitem “criar condições para aumentar a oferta de habitação”.
Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, concordou com estas necessidades, frisando o trabalho que está a ser desenvolvido pela vereadora Ana Cotter no que a este processo diz respeito, acrescentando que a intenção passa por dinamizar estes três vetores tendo a sustentabilidade ambiental como base.
“Esta revisão do PDM tem de ser feita, é nacional, e o que foi proposto inicialmente foi revisões pontuais. A vereador Ana Cotter pegou bem no PDM, de uma forma que não fosse pontual, mas sim que vá de encontro às nossas necessidades: o desenvolvimento económico, a nossa habitação e mobilidade, sempre de forma de forma sustentável”, disse o líder máximo do município.
Num processo de auscultação, a vereadora do urbanismo, Ana Cotter, vai reunir com todos os presidentes das juntas de freguesias com o intuito de proceder à intervenção necessária. “Há intervenções que as tutelas podem não concordar, mas estamos a fundamentar as propostas para que não haja rejeição”, disse Bragança.
O prazo para que este processo esteja finalizado é 31 de dezembro de 2023, mas o presidente da câmara pretende que o mesmo fique devidamente revisto um ano antes, ou seja dentro de seis meses, a 31 de dezembro de 2022.