Hospital veterinário a nascer “não só para Guimarães, mas para a região”
De uma forma simbólica, num edifício já com a estrutura exterior alicerçada, teve lugar esta quarta-feira o lançamento da primeira pedra do Hospital Veterinário de Guimarães, um investimento privado que vai “colmatar uma lacuna” existente no concelho, mas que vai servir “não só Guimarães, mas a região”. Foi essa a convicção demonstrada pelos promotores deste projeto, a empresa de construção Garcia Garcia, que pretende inaugurar esta valência em Creixomil – junto à variante de ligação a Silvares – no último trimestre do ano.
Inês Garcia, gestora do projeto juntamente com a prima Ana Garcia, fez a apresentação do Hospital Veterinário de Guimarães, que “vai funcionar 24 horas por dia todos os dias do ano” com várias valências disponíveis, não só de tratamento, mas também de bem-estar.
Na ótica da veterinária este empreendimento vai, então, “colmatar uma lacuna”, sendo que nos mais de 4 mil metros quadrados de área do Hospital Veterinário de Guimarães existirão diversas valências, tais como dois blocos operatórios, duas salas de exames complementares e de diagnóstico, entre outras, para corresponder aos cinco serviços do hospital: clínica geral, especialidades, serviço de imagiologia, cirurgia e serviços complementares.
Para lá da vertente hospitalar, este espaço terá também um conceito Playcare e hotel, uma novidade divulgada esta quarta-feira, contemplando serviços como hotel/creche, daycare, grooming/estética e educação canina. Miguel Garcia, gestor da empresa de construção, frisou a “questão pessoal” inerente a este projeto, realçando que vai servir “não só Guimarães, mas a região”.
Presente na cerimónia, Domingos Bragança elogiou, considerando este hospital “um projeto claramente diferenciador que se pretende que seja uma referência”. O presidente da Câmara Municipal de Guimarães aludiu que se trata de um “hospital veterinário de grande dimensão com todos os meios de diagnóstico e de tratamento, mas também a vertente educativa e de bem-estar animal e a valência de hotel”.
Na sua intervenção o edil sugeriu mesmo que esta valência privada deve trabalhar em articulação com a vertente pública, sugerindo o “estabelecer de protocolos” com o município de forma a melhorar a resposta global nesta área animal. “Temos de cruzar este hospital com a vertente pública, proporcionar complementaridade dentro do que é possível”, disse.