Húmus: Guimarães é de novo terreno fértil para promover a paixão pelo livro
Como é habitual, sob o signo de Raúl Brandão, março verá o Festival Húmus marcar presença em Guimarães. Depois de um 2020 atípico, que impediu a realização daquele que é um dos principais eventos do calendário cultural da cidade, a festa literária regressa com o mesmo objetivo: a promoção dos hábitos de leitura. O festival, que já criou raízes, prolonga-se até ao final da semana.
O evento em homenagem de Raúl Brandão decorre, este ano, com iniciativas em formato online e arrancou no passado domingo, dia 07, data que marcou também o 29.º aniversário da Biblioteca Municipal. Na fachada amarela da instituição já é possível apreciar a instalação artística “Ouves o grito? Ouves?”, através da intervenção de quatro artistas plásticos com base nas obras de Raul Brandão: “Pescadores”, “Húmus”, “Memórias” e “As Ilhas Desconhecidas”. Estas intervenções foram realizadas por Patrícia Oliveira, Engrácia Cardoso, Rafael Oliveira e Vasco Carneiro.
Esta segunda-feira, 8 de março, pelas 16h00, será exibido o documentário “1ª carta a Maria Angelina” e no dia 9 está agendado o documentário “Casa do Alto”. No dia 10, estão previstas duas iniciativas: Sugestões de Leitura (Húmus de Raul Brandão) e Memórias e Vivências: Encenação de Francisco Andrade.
Segundo uma nota informativa do município, a 11 de março assinala-se a comemoração da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, exibindo-se ainda o programa “Memórias e Vivências: 2ª carta a Maria Angelina (documentário).
Finalmente, no dia 12 de março, assinala-se a comemoração dos 154 anos de nascimento de Raul Brandão. Nesse dia, terá lugar a leitura de excertos de quatro obras do escritor nascido no Porto: “Pescadores”, “Húmus”, “Memórias” e “As Ilhas Desconhecidas”.