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Informações sobre trânsito ou risco de incêndio cabem agora em três salas

Tiago Mendes Dias
Sociedade \ segunda-feira, dezembro 05, 2022
© Direitos reservados
O Centro de Operações Integradas centraliza vários dados relativos ao que se passa na cidade. A partir daí, esperam-se criar se modelos para antecipar risco de incêndio ou eventos para massas.

O edifício da Divisão de Ação Social da Câmara Municipal de Guimarães, frontal à sede da Câmara Municipal, no convento de Santa Clara, é também a base onde se “reúne toda a informação” que serve a gestão do território e as operações de proteção civil.

Apresentado esta segunda-feira, o Centro de Operações Integradas monitoriza, em tempo real, o trânsito, a qualidade do ar, a humidade, a ocupação dos parques de estacionamento, os riscos de inundação ou de incêndio e até os utilizadores da principal ecovia da cidade e do serviço wi-fi do município a partir de três salas e de mais de uma dezena de monitores equipados com sistemas inteligentes.

“Este Centro de Operações Integradas da proteção civil reúne toda a informação. Tem uma base de dados de tudo o que se passa na cidade e no território, que irá permitir que todos os nossos agentes de proteção civil – bombeiros, PSP, GNR, Serviço Municipal de Proteção Civil, proteção civil distrital – centralizem tudo aqui”, afirmou o presidente da Câmara, Domingos Bragança, na sequência da apresentação a cargo de Ricardo Machado, chefe da Divisão de Sistemas Inteligentes e de Informação do município, e de Daniel Estebainha, do Serviço Municipal de Proteção Civil de Guimarães.

Recolhidos a partir de câmaras de vídeo e de sensores e organizados por meio de inteligência artificial, esses dados contribuem para uma “ação muito mais eficaz e coordenada” dos agentes de proteção civil, em caso de catástrofes naturais ou de acidentes, salientou também o autarca. “As forças de intervenção saber o que está a acontecer e o que tem de fazer a cada momento”, referiu.

A compilação de dados é a porta para “modelos preditivos” que eventualmente levarão os agentes de proteção civil a saberem o que fazer mesmo antes da ocorrência se dar; um dos exemplos dados por Domingos Bragança é o de um incêndio urbano.

“Queremos base de dados para sabermos como cada prédio é configurado, quantos quartos tem, a sala, onde está a cozinha, onde estão os corredores para os bombeiros saberem como é constituído o prédio e que frações tem para uma intervenção. Quando há uma catástrofe, pode não haver água ou luz, e é precisa informação em pormenor”, frisou.

Aquelas instalações vão, aliás, comandar o combate a qualquer incêndio no centro histórico, estando também ao dispor dos bombeiros e até da polícia, caso não haja conflito com os dados confidenciais da força de segurança, para a coordenação de respostas a acidentes ou para a organização de “eventos de massas”.

Antes o vereador Paulo Lopes Silva defendeu que o Centro de Operações Integradas constitui “uma mudança de paradigma na decisão de quem gere a cidade”, daqui para a frente suportada por “várias fontes de informação”.

A apresentação contou com representantes da GNR e da PSP, bem como o comandante dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, Bento Marques.

 

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