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Internacionalizar a cultura vimaranense: uma missão do Plano Municipal 2032

Bruno José Ferreira
Cultura \ sexta-feira, março 15, 2024
© Direitos reservados
Documento contempla 144 medidas a implementar, entre 12 objetivos estratégicos. Foi construído a partir de mais de 800 pessoas e entidades. Está em consulta e discussão pública.

Foi esta quinta-feira apresentado, em reunião de câmara, o Plano Estratégico Municipal Cultura 2032, sendo uma das ambições assumidas no estudo a “internacionalização do ecossistema cultural vimaranense”.

O documento, “uma primeira versão, ou versão zero”, conforme deu conta Paulo Lopes Silva, está em discussão pública e será apresentado no dia 23 de março na Sociedade Martins Sarmento, para que possa ser discutido junto dos agentes culturais, nomeadamente prioridades a seguir e outras abordagens.

Trata-se de um “diagnóstico de um ano e meio, envolvidas mais de 800 pessoas e entidades, e o resultado é a compilação de um trabalho da Universidade do Minho. Mas este não é um documento da Universidade do Minho, nem da Câmara, é um processo coletivo”, referiu o vereador com o pelouro da cultura.

Manuel Gama liderou o processo de elaboração deste plano estratégico para a cultura vimaranense, dando conta ao executivo municipal que foram utilizados “inúmeros instrumentos de recolha de dados”, tendo sido realizadas 15 sessões de trabalho a partir de 33 documentos nacionais e internacionais”, mas, mais do que isso, “muito do trabalho vem da comunidade”.

Desta interação resultam 12 objetivos estratégicos, 36 objetivos e 144 medidas a implementar, como a “criação de um observatório de cultura do território”. Manuel Gama assumiu como grande missão a valorização do património cultural, olhando a diversidade do território, e a criação artística contemporânea, favorecendo a democracia cultural, desenvolvimento sustentável e a internacionalização do ecossistema cultural vimaranense”.

A finalizar, o investigador da Universidade do Minho frisou que este tipo de documentos, a sua elaboração, “importante”, mas “acima de tudo é crucial criar condições para que saiam da gaveta. “Temos um desafio enorme para pôr em prática, que exige executivo, sociedade civil e academia de mãos dadas”.

Ricardo Araújo disse ser “favorável a estes planos estratégicos”, ainda que “esperava que esse trabalho já tivesse sido feito há mais tempo”. “É fundamental ter um documento orientador em fundamentais para o desenvolvimento estrutural de concelho, como é a cultura”. O vereador da oposição concordou que, mais do que o documento, “é fundamental implementar a bom ritmo” o Plano Estratégico Municipal Cultura 2032.

PODE CONSULTAR O PLANO ESTRATÉGICO MUNICIPAL CULTURA 2032 AQUI

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