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Investigador da UMinho desenvolve novo diagnóstico para o cancro colorretal

Redação
Ciência & Tecnologia \ quinta-feira, junho 26, 2025
© Direitos reservados
Miguel Oliveira, investigador taipense no 3Bs da UMinho, está a desenvolver um dispositivo inovador e mais acessível, para detetar precocemente o cancro colorretal através da análise de sangue.

O investigador taipense Miguel Oliveira, membro do Instituto de Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos (3Bs) da Universidade do Minho, encontra-se a desenvolver uma nova tecnologia de diagnóstico para o cancro colorretal.

Com o aumento significativo deste tipo de cancro, surge a urgência de criar métodos diagnósticos mais económicos, acessíveis e menos invasivos. Com esse objetivo, a equipa coordenada por Miguel Oliveira está a trabalhar num dispositivo inovador baseado em microfluídica, destinado à deteção e classificação da doença.

Este novo dispositivo visa identificar e isolar, numa fase precoce, ou mesmo antes do surgimento da doença, marcadores biológicos presentes no sangue dos pacientes, que estejam associados ao cancro colorretal.

Em fases mais avançadas da patologia, o sistema permitirá a separação de células tumorais circulantes e a criação de modelos personalizados da doença em laboratório. Esses modelos servirão para testar a resposta das células a diferentes terapias, permitindo definir abordagens terapêuticas mais eficazes e ajustadas a cada doente.

Importa sublinhar que o cancro colorretal é uma das formas mais letais de cancro em Portugal e representa o segundo tipo mais comum entre pessoas com menos de 50 anos. Nos últimos dez anos, o número de casos nesta faixa etária duplicou, e os atuais métodos de diagnóstico mostram-se insuficientes para dar resposta eficaz a este crescente problema de saúde pública.

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