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Morreu Maria Adelaide Moraes, autora de “Velhas casas de Guimarães”

Redação
Cultura \ sexta-feira, dezembro 22, 2023
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Laureada com a Medalha de Ouro da Cidade em 1992, a autora morreu nesta quinta-feira, aos 93 anos. Câmara Municipal e associação A Muralha expressaram pesar pelo sucedido.

Autora de “Velhas casas de Guimarães”, obra publicada em dois volumes, em 2001 e 2002, investigadora associada à Academia Portuguesa de História e funcionária do Museu de Alberto Sampaio entre 1978 e 1994, Maria Adelaide Moraes morreu nesta quinta-feira, aos 93 anos.

Filha da vimaranense Luiza Adelaide Cardoso de Macedo e Menezes (Margaride) e do diplomata brasileiro José Júlio Carvalho Pereira de Moraes, Maria Adelaide Cardoso de Menezes Pereira de Moraes nasceu em Lisboa, a 20 de junho de 1930, e publicou uma extensa lista de obras acerca do património e história vimaranenses: Velhas Casas I a XI (1967-1990), Guimarães, Terra de Santa Maria (1978), Capelas Vinculadas da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira (1981), Raízes Vimaranenses de Alberto Sampaio (1995) ou Os Fidalgos do Toural (2001).

Homenageada, em 1991, pela Câmara Municipal de Guimarães e pelo Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, Maria Adelaide Moraes foi distinguida com a Medalha de Ouro da Cidade de Guimarães (1992), o prémio do Instituto Português de Heráldica (2001) e o prémio Engenheiro Duarte do Amaral, instituído pela Sociedade Martins Sarmento.

A Câmara Municipal de Guimarães expressou, através do presidente, Domingos Bragança, o seu pesar pelo falecimento de Maria Adelaide Cardoso de Menezes Pereira de Moraes, tendo endereçado as mais sentidas condolências à sua família e amigos as mais sentidas condolências.

Já a Muralha, associação de Guimarães para a defesa do património, expressou o pesar pela morte de uma das fundadoras de uma instituição de que foi fundadora e presidente da Mesa da Assembleia Geral, desde 1981 até 1991/92. foi amiga.

“Ao longo da história da Muralha tivemos da sua parte sempre o contributo e a simpatia de quem se apaixonou pela história e património de Guimarães, tendo partilhado connosco essa mesma paixão através da sua escrita e investigação histórica. Despede-se, assim, a Muralha com imensa tristeza, de um dos seus mais notáveis associados, uma amiga que sempre recordaremos com muita saudade”, realça o comunicado.

As cerimónias fúnebres realizam-se no sábado, pelas 11h00, na capela da sua residência - a Casa de Caneiros -, antes de o corpo ir a sepultar no cemitério da freguesia de Fermentões.

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