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Um Rei com coroa: Vitória é tetracampeão nacional de polo aquático!

Tiago Mendes Dias
Desporto \ domingo, abril 30, 2023
© Direitos reservados
Após a derrota de sábado nos penáltis, a equipa de Vítor Macedo respondeu este domingo de forma concludente, com um triunfo por 20-13, que lhe deu novo título nacional.

A tarde desde domingo voltou a ser de festa nas Piscinas Municipais de Guimarães, tal como já acontecera a 15 de junho de 2019 e a 22 de maio de 2021: os adeptos do Vitória já mal disfarçavam as expressões e cânticos de celebração à medida que o cronómetro prosseguia implacável rumo ao tetracampeonato preto e branco. Os homens de touca branca venciam já por 15-9, a partida para os oito minutos finais do quarto jogo com o Fluvial, e a vantagem crescia naturalmente enquanto a resignação se adensava nas hostes verde e brancas.

Mal soou a última buzina, os jogadores sacudiram a água da piscina, a larga maioria dos 350 espetadores ergueu os punhos em celebração enquanto gritava, em uníssono, campeões, os jogadores celebraram junto das bancadas, ergueram a taça e atiraram-se de novo à piscina. Este tem sido um guião familiar de uma modalidade em que o Vitória se habituou a vencer desde a temporada 2018/19.

Os primeiros três minutos prenunciavam o equilíbrio que banhou o jogo de sábado, com Pedro Sousa a inaugurar o marcador para o Vitória e Tiago Parati a empatar para o Fluvial, mas assim que Dumitru Sobetchi fez o 2-1 num ataque rápido, a 04.52 minutos, o resto da primeira metade pendeu para o lado vitoriano, com a equipa a aproveitar cada nesga de espaço para rematar de frente, de esquina, diretamente ou em espelho para elevar o marcador para 5-1.

Irreversível, o efeito desses três minutos catapultou o Vitória para o ansiado tetracampeonato, numa época em que o plantel de Vítor Macedo parece ter guardado o melhor para o fim: depois de uma fase regular sempre atrás do Fluvial e de uma derrota em Lisboa, com o Sporting, a abrir as meias-finais, os vitorianos ganharam impulso para uma reta final imparável, pese o equilíbrio do segundo e do terceiro jogo da final.

Após um segundo período de controlo do marcador, que terminou 9-5, o Fluvial esboçou uma ameaça à supremacia vitoriana ao reduzir para 9-7 nos dois primeiros minutos. O golo de Nuno Fernandes, a 04.07 minutos do fim do terceiro quarto, colocou, porém, um travão definitivo nas aspirações verdes e brancas. O Vitória reagiu sempre aos golos de Tiago Parati e nos dois minutos que antecederam a última interrupção lançou-se definitivamente para o título: o bis de Ricardo Ferreira e o golo de Pedro Sousa fixaram um 15-9 que praticamente selava a vitória no jogo e o tetracampeonato.

O quarto período correu envolto na ânsia de celebrar, com o Vitória a dilatar naturalmente a vantagem perante um oponente que finalmente baixava os braços. A história do campeonato nacional de polo aquático voltava a escrever-se a tinta preta e branca!

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