Álvaro Pacheco: “A equipa manteve-se serena. Fomos premiados na fase final”
Refeito das emoções que explodiram nos últimos segundos de mais um Sp. Braga – Vitória, Álvaro Pacheco reconheceu as dificuldades táticas sentidas na primeira parte, com o desconforto que os arsenalistas criaram aos médios vitorianos, elogiou as melhorias ofensivas da segunda parte, pese duro golpe que foi o golo de Vítor Carvalho, e mostrou-se grato pela equipa nunca ter perdido a compostura.
“A equipa manteve-se serena, fomos premiados na fase final, criámos oportunidades para chegar ao empate. É verdade que a equipa fica exposta, o Braga teve uma situação para ficar ao segundo golo, que era injusto, com o Braga a fazer algum antijogo, mas a minha equipa manteve-se focada e serena. Nenhuma equipa merecia perder aqui e o empate acaba por se ajustar”, disse, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o 1-1 final.
Ciente de que o Vitória não soube “chegar aos espaços corretos e definir da melhor forma” na primeira parte, com a emoção a ter um papel nesse capítulo – “não tínhamos o batimento cardíaco certo para tomar as decisões” -, o Vitória foi, a seu ver, melhor na segunda metade por não permitir jogo interior ao Braga e por retirar espaço ao adversário para acelerar.
Álvaro Pacheco defendeu ainda que só “uma equipa com uma mentalidade à Vitória” – a de jogadores que querem “ser campeões todos os dias, perante as adversidades” – conseguiria ter “coragem e qualidade para chegar ao golo”. O técnico crê, aliás, que está a viver um “casamento perfeito” com o emblema que representa desde outubro. “O mérito não é meu, é da estrutura, de quem construiu o plantel. São desafios, as coisas estão a correr bem, aquilo que sou enquanto homem e treinador encaixa no ADN Vitória, o que ajuda a criar uma envolvência e um casamento perfeito”, frisou.