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Rui Borges: “Golo aos três minutos condiciona tudo, quebra a nossa equipa”

Redação
Desporto \ segunda-feira, fevereiro 19, 2024
© Direitos reservados
Técnico admite que o Moreirense se ressentiu a “nível anímico e mental” do primeiro golo do Sporting, apenas recuperando algumas das características que a definem na segunda parte.

O Moreirense esteve muito longe do que queria no jogo de encerramento da 22.ª jornada da Liga Portugal Betclic, mas “houve mérito do Sporting”, admite Rui Borges. “Jogámos contra uma grande equipa, ponto final. Podíamos ter condicionado muitas mais vezes o adversário, mas, com o primeiro golo, a malta ficou muito receosa, com muita preocupação”, descreveu o treinador cónego no rescaldo do desafio.

Para o treinador, o golo de Morita, aos três minutos, revelou-se fulcral para o curso do encontro: ““O golo aos três minutos condiciona tudo, quebra a nossa equipa a nível anímico e mental. Dá animo ao Sporting que está num ritmo muito positivo. Isso levou a uma primeira parte de organização, de tentar bloquear o Sporting. Tínhamos de pensar mais rápido, antecipar mais rápido, porque eles estão numa dinâmica muito boa”, reconheceu.

Desagradado com o segundo golo, de Pedro Gonçalves, num lance em que os seus pupilos treinam ao longo da semana, Rui Borges pediu aos seus jogadores para apresentarem uma “intensidade acima do normal” durante o segundo tempo, algo que, a seu ver, o Moreirense conseguiu parcialmente. “Ou aumentávamos esses níveis ou íamos chegar sempre atrasados. Fomos mais corajosos. Ganhámos mais segundas bolas, porque fomos mais agressivos e, com bola, fomos mais dinâmicos, mais móveis. Demo-nos ao jogo, tivemos mais bola e equilibrámos o jogo. Estivemos mais à nossa imagem, mas sem criar perigo”, descreve.

Questionado sobre a troca de Ofori por Rúben Ismael no meio-campo, o timoneiro frisou que o médio ganês “não tem mais estatuto” do que os restantes 24 jogadores de campo e mais três guarda-redes, todos eles responsáveis por lhe darem “dores de cabeça”. “Sou treinador e tenho de tomar decisões”, justificou.

Rui Borges enviou ainda abraços aos benfiquistas João Neves, pela morte da mãe, e António Silva, pela morte do avô, bem como a Zaidu, lateral esquerdo do FC Porto que treinou no Mirandela e se lesionou para o resto da temporada.

“Um abraço ao João Neves e ao António Silva, por parte de todos nós. Deixo também uma palavra ao Zaidu, alguém a quem estou muito ligado, que é especial para mim. É um miúdo que passou por muita coisa e chegou ao sucesso”, disse.

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