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Laboratórios de Verão de 2023 premeiam instalações visuais e multimédia

Redação
Cultura \ terça-feira, maio 23, 2023
© Direitos reservados
Nona edição do programa que reúne o gnration, em Braga, e o CIAJG tenta incentivar criação artística no distrito, nos domínios da imagem, som, performance, interatividade, música e dança.

Criados em 2015 pelo gnration, equipamento cultural na cidade de Braga, os Laboratórios de Verão desenrolam-se agora em parceria com o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e já selecionaram as quatro propostas que se vão materializar entre junho e agosto, a partir de meia centena de candidaturas.

A instalação vídeo “A mais inábil candura”, uma sucessão de ações performativas filmadas em estúdio por Bárbara Fonte, a instalação interativa com um jogo de computador, “HIC SVNT SERPENS”, de Lucas Carneiro e Manuel Costa, a instalação visual “Pintura Imaterial”, de Cláudia Cibrão, e ainda “Improvisação em duas vias”, uma performance instalação pelo duo experimental Guache, são as propostas que vão dispor do CIAJG ou do gnration por duas semanas; em Guimarães, os Laboratórios de Verão decorrem em junho, e, em Braga, no mês de agosto. Cada projeto selecionado recebe ainda um apoio monetário de dois mil euros, bem como apoio técnico e de produção.  

Responsável pela seleção dos projetos, a par de Luís Fernandes, diretor artístico do gnration, e de Paulo Mendes, artista e curador do projeto Editoria, a diretora artística do CIAJG, Marta Mestre, realça que a iniciativa abre portas “para o desenvolvimento do tecido artístico não só de Braga e Guimarães, onde estas duas estruturas se sediam, mas para todo o distrito”.

Já para o Luís Fernandes, a edição deste ano destaca-se pela “elevada solidez e diversidade dos projetos a concurso, que reflete o crescente nível qualitativo da criação no território”.

Como novidade na edição deste ano é a possibilidade de um dos projetos selecionados poder ainda apresentar-se no Editoria, um recente espaço cultural multidisciplinar portuense. Para Paulo Mendes, “poder albergar um dos projetos é importante para que ganhe visibilidade fora do seu território de criação”.  

Os Laboratórios de Verão já apoiaram mais de três dezenas de projetos e meia centena de artistas desde 2015.

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