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Legislativas: CDU quer recuperar a representação distrital perdida em 2019

Carolina Pereira
Política \ terça-feira, janeiro 25, 2022
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Sem deputados por Braga a representar o partido no Parlamento, CDU ambiciona corrigir a "injustiça" cometida em 2019, quando Carla Cruz não foi eleita deputada. Veja as propostas do partido.

Os votos na CDU não permitiram eleger deputados pelo círculo eleitoral de Braga em 2019. Em eleições legislativas, o estatuto de maior força política de esquerda vai fugindo para o Bloco de Esquerda. Aí se vê a necessidade de reerguer a coligação e de se combater “injustiças”, não fosse o lema do cartaz de campanha “Devolver a voz à região”. Há dois anos, a coligação que une o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista Os Verdes amealhou 18.443 votos.

Para Torcato Ribeiro “a injustiça” foi “a não eleição de deputados da CDU pelo distrito em 2019”, já que, no seu entender. a última deputada da CDU por Braga, Carla Cruz, foi a que mais trabalho pelo distrito demonstrou entre 2015 e 2019. Ou seja, um dos principais objetivos da campanha passam por voltar a ter representação no Parlamento. 

“Considerando as provas dadas de compromisso com o desenvolvimento regional e a falta que faz esta voz no Parlamento, a CDU parte para esta batalha eleitoral confiante na possibilidade efetiva de eleição por Braga", enquadra um comunicado da força política. 

Torcato Ribeiro promete ainda lutar por uma presença mais forte do Serviço Nacional de Saúde no território, que passa pela “resposta aos atrasos na conclusão das melhorias do hospital de Vila Nova de Famalicão”, pela construção do novo hospital de Barcelos e pela eventual contratualização de um hospital para Fafe. As propostas para o distrito podem ser lidas no compromisso eleitoral.

As outras causas pelas quais se ambiciona bater, também reivindicadas pela coligação a nível nacional, são o aumento dos salários e das reformas, a atribuição de pelo menos 1% do Orçamento de Estado para a Cultura e criação de um Serviço Público de Cultura, a gratuitidade das creches e, ainda, a regionalização, para se “garantir uma efetiva autonomia e valorização das regiões”, que responda “às desigualdades intermunicipais”. Quanto às reivindicações para Guimarães, prioriza a habitação, ao defender a garantia “no imediato” de “condições de habitabilidade para centenas de habitações que são da responsabilidade do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana.

O político de Guimarães recorda que os eleitores não “vão eleger um primeiro-ministro”, mas os 19 deputados pelo círculo de Braga e “as políticas a que querem dar força”.

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