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Triunfo no dérbi com batuta de Dani na primeira parte e suor na segunda

Tiago Mendes Dias
Desporto \ segunda-feira, fevereiro 27, 2023
© Direitos reservados
À boleia da mestria do médio e da superioridade numérica garantida com o penálti, os homens de Moreno venciam ao intervalo por 2-0. Com a expulsão de Tiago Silva, o jogo mudou e o Vitória transpirou.

O Estádio D. Afonso Henriques suspirou numa manifestação coletiva de alívio quando, em cima do minuto 90+7, Luís Godinho apitou para o final da partida; o Vitória começou mais forte, aproveitou a superioridade numérica a partir do minuto 25 para chegar ao 2-0. Mas bem à moda do clube preto e branco, as coisas estiveram longe de ser um passeio até ao apito final.

Primeiro, Dani Silva, o maestro da exibição vitoriana, caiu estatelado no relvado agarrado à coxa e foi substituído por André André no final da primeira parte. Depois Tiago Silva foi punido com um segundo amarelo numa falta junto à área. Estavam decorridos 54 minutos e o jogo mudou.

Até então, o Vitória fora melhor, mas com dificuldades para romper a malha defensiva bracarense nos primeiros 25 minutos, o Vitória começou melhor, sob a batuta de Dani Silva: o médio recuperava, recebia, passava, arrancava e queimava linhas de pressão adversários, descongestionando todo o futebol ofensivo vitoriano. As combinações ao primeiro toque apareciam e a turma de Moreno aproximava-se da área adversária. Apesar da resistência de Niakaté e de Tormena nas bolas aéreas, os dois centrais bracarenses ficaram cedo amarelados por faltas no um para um.

Nessa fase, os remates com algum perigo couberam aos vitorianos Jota Silva e Tiago Silva, bem como ao bracarense, Ricardo Horta. A malha arsenalista rompeu-se finalmente quando Safira se isolou pela esquerda e sofreu grande penalidade, após Niakaté lhe tocar no peito. Luís Godinho assinalou perentoriamente para a marca de penálti, gerando-se ruidosos festejos do lado vitoriano e veementes protestos do lado bracarense. O juiz de Évora fez um compasso de espera, antes de ser chamado ao videoárbitro para rever o lance; o momento foi celebrado por equipa técnica e adeptos arsenalistas, mas, quando deixou a cabine, Luís Godinho trocou o segundo amarelo pelo vermelho direto. O penálti iria mesmo ser batido e convertido, ao minuto 31, por Tiago Silva. Matheus adivinhou o lado, mas sem capacidade para suster a força e a colocação do remate.

Depois apareceu o cabeceamento exímio de Alisson Safira a cruzamento de André Amaro, com a bola a ressaltar no poste antes de entrar. E assim os golos que embalaram o Vitória para os 37 pontos prevaleceram.

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