
Luís Freire: “Estamos a viver isto com ambição e alegria”
Ao dizer que não controla o que o Betis pensou durante o jogo de Sevilha, Luís Freire passou a mensagem de foco exclusivo no futuro imediato, isto é, o encontro da segunda mão dos oitavos de final da Liga Conferência, marcado para quinta-feira, às 20h00, no Estádio D. Afonso Henriques. Um triunfo guia ao Vitória SC aos quartos de final de uma prova europeia pela segunda vez na sua história, 38 anos depois de idêntico feito, na Taça UEFA de 1986/87, circunstância que gera um “ambiente bom” no seio do plantel.
“É um ambiente de quem está atrás dos seus objetivos no campeonato e na Liga Conferência. Temos ambição, confiança, convicção, união e energia para lutar pelo que queremos. O desafio é muito grande, mas a oportunidade é imensa. Estamos perto de fazer história na competição depois de um grande percurso já feito pelo Vitória. Estamos a viver isto com ambição e alegria”, referiu.
Questionado também sobre a ambição de uma eventual final, caso o Vitória se apure para os quartos na quinta-feira, o timoneiro de 39 anos realça que o Vitória não dá “passos para o futuro”, mas “sim um passo de cada vez”. A segunda mão com o Betis é a prioridade, e o apoio dos adeptos fundamental.
“Não temos camisola 12 no plantel, está guardada para os adeptos, precisamos da energia deles em cada falhanço do adversário, em cada recuperação de bola e em cada chegada à área contrária. Jogamos em casa e Guimarães vai estar em peso a a apoiar-nos. Foi extraordinário o que fizeram em Sevilha e no Bessa, apelamos à camisola 12 para nos ajudar novamente. Queremos estar todos juntos em campo à procura da felicidade”, realçou.
Ciente dos “pontos fortes” de um adversário que assumiu a candidatura a vencer a Liga Conferência, munida com jogadores “mundialmente conhecidos”, Luís Freire realçou que o Vitória tem de “tentar ao máximo ser o Vitória”, perante “uma equipa audaz a querer baliza”, e não se esqueceu das declarações do treinador verdiblanco, Manuel Pellegrini, após o desafio de Sevilha, a vincar que a equipa de Guimarães marcou nos remates à baliza que teve.
“Só passa quem ganha. Vamos jogar para ganhar. Temos de saber estar juntos, sofrer quando for necessário, mas muito virados para a baliza adversária. Se calhar vai ser preciso fazer mais remates à baliza. Disseram que fizemos dois remates e dois golos em Sevilha. Se calhar agora temos de fazer mais”, sugeriu.
Questionado ainda sobre o patamar europeu em que está a competir, quatro meses depois de ter deixado o Rio Ave, Luís Freire disse, mais uma vez, que “não é o dia certo para estar a falar do passado”, mostrando-se “contente e motivadíssimo” com a equipa que lidera. “É uma equipa com uma mentalidade muito forte para os objetivos do Vitória. Estou muito motivado, feliz, gosto de com quem estou a trabalhar, o que está para a frente é o mais importante”, disse.