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Luta contra o cancro: hospital recebe “mamógrafo digital de última geração”

Redação
Saúde \ sexta-feira, outubro 28, 2022
© Direitos reservados
Equipamento substitui dispositivo analógico com quase 15 anos e anula necessidade de ressonâncias magnéticas para detetar cancro. Hospital quer ainda introduzir biopsia por vácuo até ao fim do ano.

O Hospital Senhora da Oliveira (HSOG) já dispõe de substituto para o “equipamento analógico com quase 15 anos de vida”, até agora utilizado para eventuais deteções de cancro da mama, em mamografia: trata-se de “um mamógrafo digital de última geração”, com “tomossíntese e mamografia com contraste”, que “permite o diagnóstico precoce do cancro da mama”, anunciou a unidade de saúde em comunicado.

Através da tomossíntese, a equipamento realiza mamografias em três dimensões (3D), para detetar em “fases cada vez mais precoces” lesões que “passam despercebidas” nas mamografias 2D; é assim mais provável a “deteção de anomalias mamárias que podem anunciar cancro da mama em fase precoce”, lê-se.

Já o módulo de contraste promete “otimizar o circuito das doentes com forte suspeita de cancro da mama”, identificado logo “potenciais lesões” na mesma mama ou na mama contrária poderão ser de imediato identificadas e caracterizadas. “O mecanismo elimina a necessidade de se realizar uma ressonância magnética para o efeito. Tal exame acarreta atrasos, custos e desconfortos para as utentes”, sustenta o hospital. Com esse módulo, “o diagnóstico e o estadiamento pode ser feito numa só consulta, antecipando os tratamentos necessários em várias semanas”, acrescenta.

Até ao fim de 2022, o hospital quer introduzir a biopsia mamária assistida por vácuo, considerada “o estado da arte da caracterização das microcalcificações mamárias”, que, em certos casos específicos, poderá inclusivamente substituir o tratamento cirúrgico.  

 

Conferência “Outubro Rosa” no sábado

No mês que mais se fala do combate ao cancro da mama, o HSOG acolhe a conferência “Outubro Rosa” no sábado à tarde. Depois da receção aos convidados às 16h00, dar-se-á a palestra “A minha genética e o cancro”, por Camila Coutinho e por Carolina Carvalho, seguindo-se o testemunho de uma doente e da fisioterapeuta Daniela Teixeira, sob o mote “A importância da reabilitação do cancro da mama”. O evento termina com um momento musical do violinista João Rodrigues, da Sociedade Musical de Guimarães, às 17h15.

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