
Luz regressa a Guimarães às 21h00. Apagão durou mais de sete horas
O dia 28 de abril de 2025 ficará na história como o dia em que caiu a ficha a Portugal. Face ao apagão de norte a sul do país, que se fez sentir a partir das 11h30, a energia foi restabelecida gradualmente, a começar por localidades dos distritos de Santarém e do Porto, a partir das 16h30. Em Guimarães, a luz voltou às ruas e às casas pelas 21h00, mas apenas parcialmente.
Na cidade, a energia voltou à Avenida de São Gonçalo e à Rua Gil Vicente a essa hora, mas o Toural e o centro histórico intramuros permaneceram às escuras. Também pelas 21h00, a luz regressou às luminárias e às habitações de Pevidém. As áreas de Caldas das Taipas e de São Torcato continuam sem eletricidade.
O corte energético sentiu-se em praticamente toda a Península Ibérica, com o restabelecimento de energia a ser ativado por etapas, indicou a REN – Redes Energéticas Nacionais.
Numa declaração emitida a partir das 21h20, o primeiro-ministro disse que ainda não há “esclarecimento cabal” quanto à origem do apagão, mas disse que a investigação em curso aponta para um aumento abrupto de tensão na rede elétrica espanhola, à qual a rede portuguesa está ligada.
Luís Montenegro prometeu mecanismos mais cuidados para prevenir situações eventualmente semelhantes no futuro e pediu moderação no consumo de eletricidade enquanto a rede não é plenamente restabelecida.
Perante uma situação que descreveu como inédita, o chefe do Governo vincou que a prioridade durante o apagão foi “responder às situações mais críticas e urgentes, a começar pelos hospitais e por ajudar as pessoas mais afetadas”. “O Governo acompanhou fornecimento de energia a entidades críticas, prioritárias e essenciais: saúde, órgãos de soberania, forças de segurança, justiça, transportes, órgãos de comunicação social nacional, telecomunicações”, realçou.