Mangas: “Mais do que ninguém estou ansioso por voltar”
O jogo particular do Vitória SC na Póvoa de Lanhoso trouxe uma boa nova a Ricardo Mangas. O lateral direito resultado ao Boavista foi utilizado, sensivelmente meia hora, significando que está recuperado da lesão que o impediu de dar o seu contributo à equipa neste arranque de temporada.
Debelado o problema físico, o jogador de 25 anos procura agoira os índices ideais para que possa ser lançado por Álvaro Pacheco em provas oficiais. Mostra-se ansioso por esse momento. “Mais do que ninguém estou ansioso por voltar à competição, principalmente no D. Afonso Henriques”, refere.
Em retrospetiva, o lateral canhoto admite que lhe aconteceu “o pior cenário que podia ter acontecido”. Mas, acredita que está mais forte. “Acho que me fez crescer, principalmente como pessoa. Estou aqui e sou um atleta para ajudar e para conquistar coisas pelo Vitória”, dá conta Ricardo Mangas.
Num olhar de quem tem acompanhado por fora o evoluir da equipa no relvado, Mangas destaca o campeonato sólido que os seus colegas estão a protagonizar. “Está à vista de toda a gente. Estamos a fazer um campeonato sólido, um bom campeonato. Agora, estamos a adquirir as ideias do treinador aos poucos, é um processo que leva tempo, mas já se nota que mudou qualquer coisa e estamos a jogar à Vitória”, assegura.
Considerando que Afonso Freitas, o seu concorrente direto na luta por uma vaga na lateral esquerda, “tem-se portado muito bem”, Ricardo Mangas recusa a ideia de que o Vitória SC está mais pressionado por já ter sido eliminado de duas competições – Liga Conferência e Taça da Liga – destacando a exigência do clube que representa.
“Estamos num clube extremamente exigente, queremos ganhar todos os jogos e vamos trabalhar com esse objetivo. É todos os dias dar mais um bocadinho por este clube, porque este clube merece e conquistar coisas, que é que todos nós queremos”, aponta.
De resto, em relação à experiência, ainda curta, no Vitória SC, Mangas diz que está num clube “de outro mundo”: “É um clube enorme. É o que eu tenho para dizer. É uma coisa de outro mundo, as pessoas vivem o clube de outra maneira”.
