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Cajuda e um conselho ao amigo Moreno: “Tem de esconder um pouco a paixão”

Tiago Mendes Dias
Desporto \ domingo, junho 11, 2023
© Direitos reservados
O ex-treinador realça que o antigo pupilo já é “bom treinador”, devendo controlar a paixão com que vive o jogo. Crê também que o Vitória vai resolver os seus problemas rumo a patamares superiores.

De regresso a Guimarães para orientar a equipa O Legado de Neno, no jogo solidário que, este sábado, homenageou precisamente o antigo guarda-redes e dirigente do Vitória, Manuel Cajuda recordou os “momentos muito felizes” vividos em Guimarães entre 2007 e 2009, como treinador do emblema preto e branco. Um dos jogadores dessas equipas é o agora timoneiro do Vitória; o antigo técnico de 71 anos vê Moreno como “um amigo” de quem gosta muito, a quem reconhece qualidade para ser “bom treinador”. Mas dá-lhe um conselho quanto à carreira que está a traçar.

“Tem de esconder um pouco a paixão. Não gosto muito da palavra paixão porque quando a paixão bate para entrar pela porta principal, o amor e o bom senso saem pela de trás. Digo ao Moreno que tem de fugir a essa paixão e dedicar-se ao que é bom, que é ser bom treinador”, disse aos jornalistas, à margem do jogo coorganizado pela Câmara Municipal de Guimarães e pela associação A Palavra, cuja receita de bilheteira reverteu a favor dessa última instituição, da Casa da Criança de Guimarães e da Cercigui.

Ao sentar-se de novo no banco do Estádio D. Afonso Henriques que habitualmente cabe ao Vitória, Manuel Cajuda recordou a subida de divisão de 2006/07, o terceiro lugar de 2007/08, ainda por repetir desde então, e a pré-eliminatória da Liga dos Campeões com o Basileia. Passados cerca de 15 anos, o agora presidente do Olhanense, clube da sua cidade natal – Olhão -, frisou que o Vitória “merece estar muito mais acima do que aquilo que está”, apesar de acreditar na sua capacidade intrínseca para “superar as dificuldades” que atravessa.

“O Vitória tem o melhor jogador de sempre, que é o público. Depois, precisa de ter coragem para vencer as dificuldades porque problemas toda a gente tem. Não vou dar conselhos às pessoas do Vitória porque parto do princípio que o Vitória tem pessoas inteligentes para resolver os seus problemas e levar o clube ao lugar que merece, que é mesmo mais para cima”, sublinhou.

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