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Profissionais da educação realizam marcha pela escola pública quarta-feira

Redação
Educação \ terça-feira, janeiro 24, 2023
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Iniciativa começa às 17h30, na Escola EB 2 e 3 João de Meira, antes de seguir pelo centro da cidade até à EB 2 e 3 Afonso Henriques. Coordenador do STOP, André Pestana, estará presente.

Guimarães recebe, nesta quarta-feira, o coordenador do Sindicato de Todos os Professores (STOP), André Pestana, para mais uma iniciativa da greve em curso desde 09 de dezembro, abrangendo docentes, mas também assistentes operacionais das escolas.

O responsável vai participar numa marcha pela escola pública, que parte da escola EB 2 e 3 João de Meira, às 17h30, e segue até à escola EB 2 e 3 D. Afonso Henriques, atravessando, pelo meio, a Escola Secundária Martins Sarmento, Largo Condessa Mumadona, com uma primeira concentração, a Avenida Alberto Sampaio, junto à muralha medieval, a Alameda de São Dâmaso, o Toural, com “outra concentração mais demorada”, a rua Paio Galvão e a Escola Secundária Francisco de Holanda, antes de descer pela Avenida Conde de Margaride e de seguir pela rua dos Cutileiros, junto ao Hospital Senhora da Oliveira, até ao destino.

Segundo a nota enviada por um grupo de professores do Agrupamento de Escolas João de Meira, a marcha é o culminar da presença de André Pestana no distrito de Braga ao longo do dia. Esse mesmo grupo agradece também o “apoio e o incentivo demonstrados por uma grande parte dos pais e encarregados de educação”, bem como “a compreensão e a solidariedade” dos alunos, “muitas vezes manifestadas com estrondosas salvas de palmas” à entrada da escola, na sequência da “curiosidade, vontade de saberem e compreenderem as razões” da luta em curso.

“Sempre pusemos em primeiro lugar os nossos alunos e que podem ter a certeza de que as aprendizagens essenciais que porventura possam estar, neste momento, atrasadas relativamente ao planificado no início do ano letivo serão recuperadas, pelo menos, com o esforço da parte dos professores”, promete o grupo.

O grupo de docentes vinca ainda que, ao lutar, não estão “a ensinar línguas, matemática ou expressões”, mas estão a “ensinar cidadania e a mostrar ou ensinar, pelo exemplo” que é possível “exteriorizar a indignação”, “zelar pelos direitos” e “lutar pelo que se acredita”.

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