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Moreno: “Preferimos estar nesta luta do que já ter o campeonato feito”

Redação
Desporto \ sábado, maio 13, 2023
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Um triunfo em Vila do Conde pode selar dois objetivos de uma penada: concretização de uma segunda volta melhor do que a primeira e novo apuramento para a Liga Conferência. Técnico pede “equilíbrio”.

Sexto classificado, com 47 pontos, o Vitória pode assegurar a segunda presença consecutiva em provas da UEFA se derrotar o Rio Ave, após o Desportivo de Chaves, sétimo, com 46, ter abdicado da participação. Ao projetar o encontro da 32.ª jornada da Liga Bwin, marcado para as 15h30 de domingo, em Vila do Conde, Moreno reconheceu que “não há como fugir” à luta por esse objetivo e também pela ultrapassagem da fasquia dos 48 pontos quando a equipa subir ao relvado.

“É um jogo importante porque nos pode permitir passar a marca dos 48 pontos, que traçámos lá atrás. Depois há esse objetivo de pode chegar já às competições europeias. Preferimos estar nesta luta do que já ter o campeonato feito. Somos os grandes responsáveis por estar a lutar por este objetivo”, realçou, na antevisão ao desafio marcado para as 15:30 de domingo.

Caso vença, a turma de Moreno alcança a terceira vitória seguida no campeonato e passa a somar 26 na segunda volta, registo que lhe permite superar os 24 da primeira volta, mas o técnico avisou que a equipa da foz do Ave é “um adversário competente” e lembrou que o vento pode “condicionar o jogo” em Vila do Conde, mesmo sem ser “desculpa” para qualquer que seja o resultado.

Convencido de que os triunfos dão “mais confiança” e “mais alegria” às semanas de trabalho, Moreno reconheceu que os vimaranenses devem ser “mais regulares” na fase final da I Liga em comparação com períodos anteriores e pediu “equilíbrio” aos seus pupilos.

“O grupo que se apresentar vai querer muito ganhar o jogo, ser competente, mas não podemos garantir que não há um retrocesso [face aos dois jogos anteriores]. (…) Faltam três jornadas, para as equipas que têm objetivos, os jogos tornam-se mais difíceis”, referiu.

A propósito de uma eventual renovação do contrato que o liga ao Vitória, o ‘timoneiro’ defendeu que a questão “não é importante” neste momento, até porque mais um ano de contrato, até junho de 2024, e vincou que, ao longo da temporada, a sua liderança sempre se pautou pelo “equilíbrio”.

“Não está cá um homem perdido ou desequilibrado. Provei isso ao longo do ano. As duas vitórias consecutivas não tiveram nada a ver com o que falei após o jogo com o Sporting [acusar os jogadores de se comportarem como “meninos mimados], mas sim ao facto de termos um bom plantel, que deu respostas. Não tenho duas formas de liderar. Para mim isso não é ser mau treinador, mas ser mau homem. Posso não ser um bom treinador, nas não sou mau homem”, frisou.

O técnico admitiu reunir-se com a administração da SAD no final da época para ambas as partes “perceberem o que é o melhor para o clube” e mostrou-se satisfeito com a renovação do contrato do guarda-redes e capitão Bruno Varela até junho de 2026, oficializada na sexta-feira.

“Para mim significa muito [a renovação], porque é tudo aquilo que um treinador deseja. É um fantástico capitão, um excelente guarda-redes, com um rendimento que todos conhecemos. Dá muito conforto ao treinador e aos adeptos perceberem que têm um grande capitão e profissional na baliza.”, assinalou.

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