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Município estuda alargamento da bacia de retenção do Parque da Cidade

Bruno José Ferreira
Política \ quinta-feira, outubro 26, 2023
© Direitos reservados
À boleia da intempérie da última semana, a oposição questionou o município sobre a resposta às diversas ocorrências. Câmara destaca o desempenho das bacias e está a trabalhar em melhorias.

E intempérie que se fez sentir a semana passada, quer em Guimarães quer um pouco por todo o país, tendo provocado diversas inundações, aluimentos de terras e outras situações, levou a vereação municipal a refletir sobre a prontidão do serviço de Proteção Civil no concelho, assim como as medias preventivas que são adotadas.

Vânia Dias da Silva elencou vários exemplos de problemas ocorridos um pouco por todo o território, sustentando que “a estrutura pública tem de estar preparada para prevenir, e para intervir num curto espaço de tempo”, mesmo tratando-se de situações extremas, como admitiu ser o caso.

A vereadora questionou, por exemplo, se foram feitas limpezas preventivas nas sarjetas, assinalando que “é urgente alargar a capacidade das bacias de retenção existentes, essencialmente a que se localiza junto à Vimágua”, até porque, “atendendo às alterações climáticas estes fenómenos extremos são cada vez mais recorrentes”.

Sofia Ferreira, vereadora com o pelouro da Proteção Civil, sublinhou que as muitas ocorrências que se registaram no nosso território foram “controláveis com rápida resposta da Proteção Civil”, ainda que admitindo que “para as ocorrências que tivemos na quarta-feira não havia limpeza de sarjeta que pudesse resolver o que aconteceu”.

Em relação às bacias de retenção, Domingos Bragança referiu que “têm sido um exemplo que está a ser replicado por outras cidades”, mas que a autarquia “sempre disse não resolviam tudo”.

Num comentário ao desempenho destas estruturas, o presidente da câmara considerou que “a bacia que precisa de ser alargada, e tem muito por onde alargar, é a do Parque da Cidade. Está em avaliação técnica, não só pelos serviços da câmara, mas pelos engenheiros hidráulicos que estão a trabalhar isso”.

O edil explicou quer as bacias trabalham em complementaridade, em todo um ecossistema no qual se inserem as águas pluviais, pelo que é necessário ter em conta diversas variáveis. “Uma das últimas obras que fizemos foi desvair as águas pluviais da encosta da Unidade Vimaranense”, disse, referindo ainda que a câmara está a desenvolver um plano e as novas construções terão de obedecer a esse plano.

“Temos de questionar como seria se não tivéssemos as bacias? Aí seria sério, mas foi bem feito, continuamos a tentar melhorar o funcionamento das bacias e deste sistema”, concluiu Domingos Bragança.

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