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Música: festa da editora Cafetra nos 20 Arautos via Capivara Azul

Redação
Cultura \ terça-feira, abril 19, 2022
© Direitos reservados
A música vai soar de novo na casa do ciclo de concertos EGO, mas desta feita reunindo artistas da editora independente lisboeta. Filipa Torres é a convidada local entre o leque de atuações.

Casa de um conjunto de criadores que têm marcado a última década da música em Portugal, a editora independente Cafetra vai ter na sede dos 20 Arautos um recanto para mostrar o seu trabalho; a Noite Fetra & Amigos realiza-se a 07 de maio, a partir das 21h00, em parceria com a associação cultural vimaranense Capivara Azul.

Tida como editora de culto, a Cafetra deixou a Lisboa natal para uma digressão que arrancou no outono de 2021, tendo nesta primavera o segundo ciclo. Juntando um plantel rotativo de artistas do coletivo a artistas de cada local, firmando laços comunitários habitualmente mais separados por linhas municipais do que pela arte, a editora apresenta Éme e Moxila, que acabam de lançar um disco conjunto, precisamente com o selo da Cafetra; Lourenço Crespo e Sallim, que mais uma vez se juntam em duo, partilhando canções novas e antigas dos respetivos repertórios, principalmente dos álbuns mais recente, nos quais colaboraram mutuamente; e Rabu Mazda, projeto de Leonardo Bindilatti, músico auto-didata, produtor, DJ, engenheiro de som e um dos fundadores da editora lisboeta, que se estreou com este projeto a solo em 2020 com “Todo Mundo Sabe”, aos quais se seguiram “Tá Sempre Pegando Fogo” e “Bindi”, que será o prato forte desta atuação ao vivo.

Como sempre acontece nas viagens da Noite Fetra & Amigos pelo país, há um convidado local; no caso de Guimarães trata-se de Filipa Torres, que recentemente se estreou nos registos a solo e que é também conhecida do público pela sua colaboração no projeto Dada Garbeck, do também vimaranense Rui Souza.

No seu trabalho em nome próprio, Filipa Torres junta às melodias e poesia originais de inspiração tradicional, arranjos que lhes façam jus e com uma "portugalidade" latente, tentando criar momentos diferentes com variados tipos de intensidade e peso emocional, indo do mais "dançável" ao mais introspetivo. À semelhança do ciclo de programação regular EGO, por norma acolhido pela sede dos 20 Arautos, os bilhetes custam 3 euros.

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