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Na cidade do “icónico” triunfo com a França, seleção quer vencer… e bem

Redação
Desporto \ quarta-feira, maio 08, 2024
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À espera de “um ambiente espetacular”, Paulo Jorge Pereira realça que a seleção nacional de andebol tem de fazer sentir a Bósnia e Herzegovina de que não tem hipótese na primeira mão.

Ainda recordado do ambiente que o Multiusos de Guimarães proporcionou à seleção portuguesa aquando da histórica vitória sobre a França (33‐27), a 11 de abril de 2019, durante o apuramento para o Euro2020, Paulo Jorge Pereira quer ver uma moldura humana semelhante no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense, na quinta‐feira, no primeiro de dois jogos com a Bósnia e Herzegovina que vão decidir o apuramento para o Mundial de 2025, a realizar‐se na Croácia, na Dinamarca e na Noruega, entre 14 de janeiro e 02 de fevereiro.

“Espero que Guimarães volte a dar uma resposta como dá sempre. Gostamos muito de estar em Guimarães. É icónico para nós aquela vitória sobre a França. Tem sido sempre espetacular quando vimos jogar a Guimarães. Esperemos, neste pavilhão mais pequeno, mais aconchegante, ter um ambiente espetacular, que nos ajude”, disse, após o treino de terça‐feira.

Depois do encontro da primeira mão, agendado para as 19h30, Portugal visita a Bósnia e Herzegovina no domingo, para o decisivo jogo da segunda mão, em Tuzla, a partir das 17h00 locais (16h00 portuguesas). Convencido de que é uma desvantagem jogar a segunda mão fora, o timoneiro da equipa das quinas assumiu que os portugueses, sétimos classificados, no último europeu, são favoritos. Paulo Jorge Pereira reconheceu, aliás, que seria “um autêntico fracasso” falhar o terceiro apuramento consecutivo para mundiais, e vincou que a prioridade para quinta‐feira é a de fazer o adversário sentir que não tem hipótese de vencer.

“É importante eles sentirem que não nos podem ganhar. Às vezes, o resultado pode não ser exatamente o espelho do que acontece no jogo. Temos de os fazer sentir que somos melhores. A partir daí, se tudo acontecer normalmente, vamos vencer, esperando a maior margem possível”, disse.

Habituada às grandes competições desde 2020, já que desde então só falhou a presença no torneio olímpico que se avizinha, o de Paris, a equipa das quinas deve fazer o tudo por tudo para evitar a cristalização do seu jogo, a tentação de pensar que já está tudo bem e que consegue vencer facilmente uma seleção que foi 24.ª e última classificada no Europeu deste ano, na Alemanha.

“Depois de não ter tido um Europeu muito bem conseguido, podemos ficar com a ideia de que vai ser uma coisa fácil. Esse é o nosso problema a ultrapassar. Eles têm jogadores a um excelente nível. (…) O nosso erro é pensar que as coisas já estão feitas, que isto vai ser fácil. Vai ser fácil se fizermos com que seja fácil, se nos entregarmos a fundo, como normalmente fazemos. Pode correr bem, se assim acontecer. Estamos a preparar os dois jogos com o máximo de seriedade possível”, avisou.

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