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Não houve acordo para Santo António e Loja do Cidadão fica perto da Câmara

Pedro C. Esteves
Sociedade \ quinta-feira, setembro 15, 2022
© Direitos reservados
Município aciona o "plano B". Loja do Cidadão não fica no edifício do Centro Comercial Santo António porque o município não chegou a acordo com os proprietários. Oposição fala em falta de estratégia.

A Câmara Municipal de Guimarães (CMG) não chegou a acordo com os proprietários do edifício do Centro Comercial Santo António e vai fixar os serviços da futura Loja do Cidadão no Largo Cónego José Maria Gomes. A decisão foi conhecida esta quinta-feira, em reunião do executivo, com a oposição a criticar a forma como o processo foi conduzido pelo município.

O plano tinha sido adiantado por Domingos Bragança em maio. Na altura, o autarca referiu que o edifício do Centro Comercial Santo António, na rua com o mesmo nome, era a solução preferencial para a instalação da Loja do Cidadão, mas havia um plano B – que acabou por ser acionado.

O município ofereceu dois milhões de euros pelo edifício da Rua de Santo António, mas não houve consenso entre os três proprietários do imóvel. “Significa para mim que os proprietários têm melhores propostas e projetos para o futuro”, adiantou Domingos Bragança.

O plano atual envolve o conjunto de edifícios entre a Biblioteca Municipal Raul Brandão e o entroncamento com a travessa da Senhora Aninhas – “edifício do leite”, antigos serviços financeiros da Câmara, edifício amarelo em frente e o próprio edifício da GNR, que alberga hoje a Polícia Municipal.

A expropriação nunca esteve nos planos de Domingos Bragança, que rejeita avançar para este processo quando a Câmara dispõe de edifícios devolutos e sem uso em frente à sua sede. Em parte, a intenção do munícipio em colocar na artéria do centro comercial os serviços da Loja do Cidadão visava “dinamizar” a rua. “Poderá dar um bom impulso”, referia o autarca em maio.

Câmara sem estratégia, diz Bruno Fernandes

Numa reunião de vereação onde se discutiu o estado do comércio no centro da cidade e a especulação imobiliária, a coligação Juntos por Guimarães acenou com o “contributo” do presidente da CMG para o desentendimento entre proprietários do edifício do centro comercial e município. “Domingos Bragança disse que queria comprar centro comercial antes de o negócio estar concluído. Fez ao contrário do que devia ser feito e isso mostra uma CMG sem estratégia. Isso sente-se nestes casos”, referiu Bruno Fernandes.

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