Novo teste de mobilidade na cidade alastra-se à Avenida D. João IV
O centro de Guimarães acolhe, nesta quarta-feira, o segundo teste de condicionamento à mobilidade e reorganização viária, promovido pela Câmara Municipal de Guimarães. A principal novidade é a redução da circulação na Avenida D. João IV ao sentido sul-norte – o sentido da estação ferroviária para a Igreja de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos.
No âmbito do futuro projeto de requalificação dessa artéria, a autarquia vai ainda promover a inversão de sentido na rua S. Nicolau dos Estudantes, que liga o Largo República do Brasil às Hortas, e a redução do tráfego a um sentido na rua Dr. Ricardo Marques – da igreja dos Santos Passos para as Hortas.
Já o eixo entre a ala norte da Alameda de São Dâmaso e a rua de Santo António, passando pela ala nascente do Toural, volta a estar cortado, à semelhança do que aconteceu entre 17 e 20 de outubro, no primeiro teste de mobilidade levado a cabo pelo município. Os únicos casos em que a circulação será permitida são os de veículos de residentes identificados, de ocupantes com mobilidade condicionada, de viaturas de socorro e emergência, de veículos de polícia e de serviços indispensáveis ao interesse público.
A Câmara informa ainda que as operações de carga e descarga serão permitidas apenas entre as 7h00 e as 10h00, respeitando o horário pré-estabelecido para minimizar impactos no funcionamento comercial e na logística.
O teste visa ainda a criação de faixas exclusivas para autocarros em três artérias de sentido único: a avenida D. Afonso Henriques, a avenida Conde de Margaride e a rua Paio Galvão. O objetivo, diz a Câmara, é “melhorar a eficiência dos transportes coletivos e incentivar a sua utilização”.
A autarquia refere que os dados recolhidos visam avaliar os impactos nas zonas diretamente afetadas pelas alterações e numa área de influência mais ampla, por forma a ajustar o planeamento e a assegurar que a mobilidade urbana se torne mais eficiente, inclusiva e sustentável.
O ensaio, acrescenta o município, insere-se na estratégia de Guimarães para reduzir o tráfego de atravessamento e avançar para um modelo de mobilidade centrado nas pessoas e no transporte público, em alinhamento com os compromissos ambientais já públicos.