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O Guimarães Clássico aproximou latitudes em volta da música de câmara

Redação
Cultura \ segunda-feira, agosto 22, 2022
© Direitos reservados
Três concertos, três casas cheias. O Guimarães Clássico voltou a pasar por Guimarães e a congregar talento nacional e internacional na cidade berço.

O Guimarães Clássico, festival orientado para a música de câmara desde a fundação e que é uma "evolução natural do Quarteto de Cordas de Guimarães", brindou o público com três concertos "muito bem recebidos" e com "casa cheia" numa edição já livre dos constrangimentos da pandemia.

"Voltou à forma original", resume Emanuel Salvador, diretor artístico do evento que deu os primeiros passos em 2019. Na base estiveram os membros do Quarteto de Cordas de Guimarães e convidados (líderes da Royal Opera House em Londres, Ópera de Valência e da Universidade de Arte de Berlim) que durante uma semana partilham o palco e as salas de aula com jovens músicos em princípio de carreira.

Este ano, o festival abriu portas a mais alunos. Desde a Indonésia, passando por Cuba, ou pela Argentina, chegou a Guimarães "um número maior e mais diversificado" de jovens músicos. "Estamos bastante contentes com a edição", explica Emanuel Salvador.

Emanuel Salvador destaca o concerto do Rosin Octet, formado por oito músicos provenientes de sete países diferentes, que "encantou" uma Igreja de São Francisco "completamente cheia". "O octeto tocou a primeira parte e na segunda tivemos um octeto com os artistas convidados e alunos. E esse foi o ponto alto do festival, e a igreja tem um cenário fantástico", explica.

Mas a música tinha começado antes. Local habitual de paragem, o Paço dos Duques recebeu "Em Crescendo...". No entanto, devido ao "programa bastante específico", o concerto que explorou obras menos conhecidas aconteceu na Sala da Duquesa. O público disse presente, tal como nos outros dois concertos: "Todos tiveram casa cheia, estamos muito contentes com isso".

Tudo chegou ao fim no Teatro Jordão, num concerto "que envolveu todos os músicos" -- à volta de 25, 28 membros, estima Emanuel Salvador, entre artistas convidados, Quarteto de Cordas e alunos. Sempre à volta do virtuosismo, contemplou um arranjo da peça A Morte e a Donzela, de Franz Schubert, uma fantasia sobre temas da ópera Carmen através do talento do violinista e maestro búlgaro Vasko Vassilev, que é desde 1993 concertino da orquestra da Royal Opera House em Londres. O Guimarães Clássico não terminaria sem Emanuel Salvador tocar com o violinista búlgaro Navarra, de Pablo de Sarasate.

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