O touch rugby retirou os pais do GRUFC dos carros e dos telemóveis
O touch rugby é uma variante “mais intensa fisicamente”, mas “menos violenta no contacto” em relação à categoria rainha do râguebi, com 15 jogadores de cada lado. A dimensão do campo é menor – 70 metros de comprimento por 50 de largura -, e o jogo reúne equipas mistas de seis jogadores – masculinos e femininos, explica Fernando Amorim.
“Os objetivos são exatamente iguais aos do râguebi: fazer um ensaio na linha adversária. A única variável diferente é que a bola não pode ser chutada. É um jogo muito rápido e muito intenso”, salienta o presidente do GRUFC, Fernando Amorim.
O GRUFC compete no único escalão nacional da Associação Touch Rugby Portugal, um ano e meio depois de ter adotado a sua prática. “Como é que se formou a equipa?”, atira o dirigente. A resposta é pronta: “É uma equipa dos pais. Os pais levavam os filhos ao râguebi e ficavam todos nos carros, nos telemóveis. O meu vice-presidente, o Nuno Cardoso, disse que havia uma outra modalidade mais intensa fisicamente, mas menos violenta no contacto. Temos uma equipa que já tem outros atletas, mas começou por ser uma equipa dos pais”, explica.
A rápida implantação da equipa dá asas à ambição do GRUFC. Em 2027, está previsto um evento internacional da modalidade que reúne cerca de 2.500 atletas. A direção do clube quer atraí-lo para Guimarães. “Quem nos visitou ficou entusiasmado com as nossas infraestruturas, não só com a pista, mas com os campos adjacentes da Pista de Atletismo Gémeos Castro, com este ecossistema. Seria um evento muito interessante para nos candidatarmos”, adianta.
A equipa de touch rugby treina à terça e à quinta-feira à noite, tal como as outras equipas do GRUFC, numa fase em que o clube “dá sinais de vitalidade”. “Praticamente todas as semanas, entra um menino ou uma menina. Temos tido atletas novos todas as semanas. As coisas estão a ficar mais risonhas para nós”, enaltece Fernando Amorim.