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Olaria, gastronomia, sonhos desenhados: é a ementa pascal d'A Oficina

Redação
Cultura \ quinta-feira, março 31, 2022
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No período de interrupção letiva, A Oficina desafia os mais novos a partir à descoberta, através de várias propostas criativas na Casa da Memória de Guimarães (CDMG) e no Centro Cultural Vila Flor.

A semana que antecede a Páscoa será de novas aprendizagens, com vários saberes e sabores a emergirem de segunda a quinta-feira. E a cada dia, uma nova oficina explora uma área diversa, amplificando o ritmo e a abrangência da descoberta, com as sessões a terem início às 10h e às 15h. 

A primeira experiência, a ter lugar na CDMG no dia 11 de abril, convida a percorrer uma tradição feita de barro e de histórias, a olaria vimaranense. Orientados por Maria Fernanda Braga e inspirados pela Cantarinha dos Namorados, na oficina “Histórias de Cântaros e Cantarinhas” molda-se o barro vermelho na roda de oleiro, enquanto as mãos na água e a água no barro e o barro na mão fazem nascer pequenas peças que podem ser ornamentadas com mica branca polvilhada. Depois, é só aguardar algumas horas pela cozedura. 

E a cozedura passa para os tachos e panelas no dia seguinte com a oficina de doçaria a cargo do Cor de Tangerina, igualmente na CDMG. “Comer a Floresta - exercícios gastronómicos em torno da valorização da bolota” propõe um reencontro com a nossa floresta autóctone e os recursos locais e sazonais, convidando para a mesa a bolota de carvalho, o calondro e o cidrão. 

A quarta-feira (13 abril) deixa-nos abrir e explorar a “CartaMuseu”, uma oficina de correspondência orientada por Patrícia Geraldes no Palácio Vila For (CCVF). Quantos visitaram um dia um museu e não souberam como partilhar o que sentiram. Modos e estratégias intuitivas de saber e de fazer são aqui postas em cima da mesa enquanto se pega numa folha de papel e se coloca tudo num envelope, desde as palavras – que não sabem tudo – até aos rabiscos, recortes, colagens, pinturas, desenhos, etc., sem esquecer a colagem do selo e o envio do museu no tamanho infinito de uma carta, que nos mostra o quanto pode caber no seu interior.  

A última oficina está reservada para quinta-feira na CDMG, com as técnicas de impressão e estamparia em tecido a desenharem sonhos. “Sonhos de Bolso” surge de mãos dadas com Teresa Arêde, que acompanha este último dia e partilha como estes desenhos se podem transformar em lenços de tecido, que se podem dobrar e guardar para sempre perto de nós. Viajando por entre a tradição têxtil e os bordados de Guimarães, vão estampar-se tecidos numa mistura de cores e outros efeitos inesperados, para que, no final, mesmo quem não tenha um bolso onde guardar esta experiência, tenha sempre um sonho consigo. 

Todas estas oficinas têm o valor de 2 euros cada e são dirigidas a maiores de 6 de idade, tendo a duração aproximada de 120 minutos. A inscrição, individual ou em grupo, deve ser realizada previamente através do e-mail mediacaocultural@aoficina.pt ou do tlf. 253 424 716, sendo a lotação de cada oficina limitada a 15 participantes. 

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