Universidade das Nações Unidas: “País não conhece, porque não é na capital”
O Acordo suplementar entre Portugal e a Universidade das Nações Unidas foi aprovado em plenário da Assembleia da República, oficializando-se assim o parecer elaborado por André Coelho Lima, que foi apresentado na Comissão de Negócios Estrangeiros.
Esta matéria não suscitou debate, mas ainda assim o deputado vimaranense eleito pelo PSD usou da palavra para, na sua intervenção, dar visibilidade e reconhecimento a esta unidade operacional que está instalada em Guimarães.
“O país tem que saber que existe no nosso território a única Universidade das Nações Unidas. E o país não sabe. Porquê? Porque não é em Lisboa. Todos aqui somos contra o centralismo, mas tudo o que não seja em Lisboa, apesar da importância manifesta desta organização, não sabemos”, começou por dizer.
Numa intervenção curta, Coelho Lima falou depois da importância desta unidade, frisando que o país tem de conhecer, mesmo estando sediada em Guimarães e não em Lisboa.
“Esta unidade operacional trata precisamente de governação eletrónica orientada para políticas, trata de ajudar os países subdesenvolvidos na governação eletrónica. O país precisa de saber que esta unidade tem muitos alunos e muitos docentes e que esta unidade está situada em Guimarães. Não é na capital, mas é na capital originária: o país não conhece, mas tem de conhecer”, vincou.