Osmusiké aproveitam pandemia para lançar documentos culturais

Osmusiké – Associação Musical e Artística do Centro de Formação Francisco de Holanda, fizeram da pandemia um momento de criação. Com a população confinada, Jorge Nacimento, presidente da associação, partiu para a edição de um livro, ou documento, onde são compilados vários textos.  

Segundo o organizador da iniciativa, estamos perante “um projeto, um documento ou um livro, plural, de valores e em que todos têm voz”. A associação, que tem uma atividade diversificada pelo concelho, aproveitou a primeira edição para fazer um historial da coletividade e abordou o 25 de abril na segunda edição.

“Este projeto nasceu aquando do início da pandemia. As pessoas estavam saturadas de estar em casa sem coisas para fazer e então lembramo-nos que podíamos, em rede, escrever sobre várias temáticas para as partilhar. Este embrião desenvolveu-se e deu origem ao primeiro Osmusiké Cadernos, aproveitámos para fazer o historial da associação, que fez 19 anos há pouco tempo. Abrimo-nos à comunidade, partilhámos com as outras associações, trabalhámos em rede e foram colaborando, muitos amigos nossos, da cultura, da educação, acreditaram no projeto e colaboraram connosco e foi uma experiência muito gratificante. Dado que assim foi com o número um, partimos então para o número dois, aproxima-se abril, eu e muitos colegas tivemos intervenção no 25 de abril, temos muitos testemunhos e intervenções ligadas à cidadania”, refere Jorge Nascimento.

Este segundo Cadernos Osmusiké foi apresentado no passado sábado no Paço dos Duques de Bragança. “Um trabalho interessante para a cidade”, segundo o organizador deste projeto, que dá conta que já está a pensar no terceiro volume, por assim dizer.