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Jogador do Vitória entre 1982 e 1985, Paquito morre aos 63 anos

Redação
Desporto \ terça-feira, dezembro 12, 2023
© Direitos reservados
O antigo médio ofensivo morreu esta terça-feira, vítima de doença prolongada, anunciou o Rio Ave, clube da sua cidade, onde iniciou a carreira. Pelo Vitória, Paquito marcou 15 golos em 97 jogos.

Presença assídua entre os titulares do Vitória nas épocas 1982/83, 1983/84 e 1984/85, Paquito morreu esta terça-feira aos 63 anos, vítima de doença prolongada, anunciou o Rio Ave, clube onde iniciou a carreira de futebolista e onde era treinador adjunto da equipa B, na 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto.

“O dia começou hoje mais negro com a triste notícia do falecimento de Francisco Saura. Vítima de doença prolongada, aos 63 anos, o nosso Paquito deixa-nos após uma vida de entrega e compromisso com o Rio Ave FC, primeiro como jogador que foi do nosso futebol de formação e equipa principal, mais tarde como treinador que era no clube já há 17 anos”, lê-se na nota publicada pelos vila-condenses no sítio oficial.

Francisco José da Costa Saura nasceu em 1960, em Vila do Conde, e iniciou a carreira de futebolista sénior no emblema local, na época 1979/80, antes de se transferir para o Vitória em 1982, já depois de ter representado a seleção portuguesa no Torneio de Toulon em 1981, uma reconhecida prova sub-20 que então decorria em França.

No Vitória, contribuiu para o quarto lugar da temporada 1982/83 e disputou os jogos com os ingleses do Aston Villa para a Taça UEFA de 1983/84 – triunfo vitoriano em Guimarães, por 1-0, e derrota em Birmingham, por 5-0. Depois 97 jogos oficiais e 15 golos, Paquito transferiu-se para o FC Porto na temporada 1985/86, onde viria a sagrar-se campeão nacional, com três golos em 11 jogos. Rumou ao Marítimo na época seguinte e representou depois Varzim, Beira-Mar, Torreense e Vizela.

Como treinador, orientou várias das equipas da formação rioavista, antes de integrar a estrutura técnica da equipa B. “A sua perda é irreparável, pelo tanto que deu ao nosso emblema e pelo que representava para todos, como exemplo de reconhecida paixão pela caravela, o clube da cidade que o viu nascer e pelo qual cedo se apaixonou, sendo acérrimo sócio”, acrescenta o Rio Ave em nota de pesar.

A presidente do Rio Ave, Alexandrina Cruz, enalteceu “a paixão e alegria com que todos os dias treinava e formava os jovens” do clube, “contribuindo decisivamente para o seu desenvolvimento, como jogadores, mas sobretudo como cidadãos” e deixou uma mensagem de condolências aos membros da sua família. “Nenhumas palavras são o bastante para a merecida e sentida homenagem ao nosso Paquito. Endereço as minhas mais sentidas condolências a toda a sua família, aos seus amigos, a toda a família rioavista e particularmente a todo o grupo de trabalho da nossa equipa B”, vinca.

O clube vila-condense prometeu divulgar oportunamente o horário e o lugar das cerimónias fúnebres.

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