
Parque de Lazer de Airão São João inaugurado a 24 de junho
No âmbito das celebrações do 24 de junho, foi hoje oficialmente inaugurado, na manhã de terça-feira, o Parque de Lazer de Airão São João, situado na Travessa da Igreja.
"Equipado com um parque infantil, circuito de manutenção, campo de basquetebol, percursos pedonais, zonas de descanso e áreas verdes, o parque pretende acolher cidadãos de todas as idades, promovendo a prática de atividade física e a ligação com a Natureza.", sublinhou a Câmara Municipal de Guimarães em comunicado.
O presidente da Junta de Freguesia de Airão São João, Airão Santa Maria e Vermil dirigiu algumas palavras à comunidade, enaltecendo o significado simbólico e afetivo da nova infraestrutura.
"Hoje vivemos um dia muito feliz na nossa comunidade. É com enorme orgulho e satisfação que inauguramos o Parque de Lazer de Airão de S. João. Um espaço que representa muito mais do uma obra física, representa um verdadeiro símbolo identitário da nossa terra. Inspirado no chamado “campo de barro” que existiu precisamente aqui. Memória viva de gerações que aqui jogaram, conviveram e criaram laços. Um espaço que nasce do sonho, da vontade e do empenho coletivo de criar algo duradouro, útil e simbólico para todos nós, um espaço multigeracional, inclusivo e acolhedor, onde todos possam encontrar lugar, desde as nossas crianças aos nossos seniores.", disse o presidente da freguesia.
Por sua vez, Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, na sua intervenção, começou por expressar a relevância histórica do 24 de junho de 1128, que gostaria de ver celebrado como feriado nacional.
"Celebramos em Guimarães, mas queremos que todo o país o faça também. E estamos a caminhar nesse sentido, passo a passo, ano após ano. Esperamos que, em 2028, quando Portugal celebrar os 900 anos, possamos fazer com que o 24 de junho seja oficialmente um feriado nacional.", desejou o autarca, aproveitando a circunstância de estar a inaugurar um parque longe do centro da cidade para falar sobre coesão territorial. "Nunca se investiu tanto em todo o território como nestes 12 anos. Há números que o demonstram. E isso é justo e bom para todos. Esta visão de coesão territorial e social faz todo o sentido. Quem pode sentir identidade vimaranense se, ao longo dos anos, sentiu que era esquecido? É uma questão de tempo até deixar de sentir essa ligação. Quando há perceção de que só se investe na cidade e não nas freguesias, começa a instalar-se a injustiça." , finalizou.