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Passivo da SAD atinge os 67 milhões. Resultado negativo de 14.7 milhões

Redação
Desporto \ sábado, outubro 12, 2024
© Direitos reservados
António Miguel Cardoso assume o risco de manter a competitividade, numa “visão estratégica” para reverter a tendência, que poderá se vista no próximo relatório, já com as vendas de Mangas e Jota.

A SAD do Vitória SC, liderada por António Miguel Cardoso, deu a conhecer o Relatório e Contas referente à temporada 2023/2024, que encerrou com um resultado negativo de quase 15 milhões de euros, mais propriamente 14.7 milhões de euros.

Trata-se do pior resultado financeiro de sempre, que catapulta o passivo total para a casa dos 67 milhões de euros, mais concretamente 67.02 milhões de euros de passivo – um nível histórico.

Com os ativos a baixarem, ainda que ligeiramente, a subida do passivo faz com que a Vitória SAD tenha capitais próprios negativos superiores a 31 milhões de euros (31.19 milhões de euros), o dobro do que se verificava no final do exercício anterior.

Na mensagem que dirige aos acionistas, António Miguel Cardoso lembra que “o rendimento da equipa foi crescente e resultou na conquista do quinto lugar e no estabelecimento de um novo recorde de pontos somados (63) na Liga Portugal” e ainda a eliminação apenas nas meias-finais na Taça.

Expõe o líder máximo da SAD, e do clube, que “uma das alternativas possíveis para que o resultado fosse positivo seria a venda de atletas no fim da temporada, antes do fecho do exercício”, mas “a equipa iria ressentir-se” das saídas. Nesse sentido, é explicado que  a administração decidiu correr o risco de manter a base da equipa para atingir a fase regular da Liga Conferência.

“Ciente do resultado negativo no exercício de 2023/24, a administração da Vitória SC, Futebol SAD viu a sua projeção confirmar-se, com o clube a fazer um dos melhores arranques da sua história na atual temporada e a ser o primeiro emblema português a apurar-se para a fase regular da UEFA Conference League. Dobrada essa primeira etapa europeia, o equilíbrio financeiro que tanto prezamos poderá ser retomado mais facilmente”, crê a administração.

Em suma António Miguel Cardoso aponta que “em nome de uma equipa cada vez mais competitiva, justificava-se contenção nas vendas e os resultados dessa visão estratégica serão, por certo, animadores e espelhados no relatório e contas relativo a esta época, que já contabilizará as vendas de Jota Silva e Ricardo Mangas, ambas acertadas no último verão, após o fecho do último exercício”.

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