Paulo Turra e o plantel: “Não posso ficar refém de um único modelo de jogo”
Oficializado na segunda-feira, Paulo Turra vai-se estrear ao leme do Vitória no domingo, com a receção ao Vizela. Na primeira semana de trabalho, encontrou um “ambiente muito bom” e um “grupo unido” cujas características que promete respeitar.
Habituado em experiências anteriores a utilizar o sistema tático 4x2x3x1, o treinador de 49 anos admite ter as suas “ideias, convicções e maneira de ser”, mas espera adaptar-se a uma equipa que se tem apresentado em 3x5x2 no arranque da temporada 2023/24. “É muito importante como profissional e treinador. Tenho de ver as características do plantel e montar a equipa. Não posso ficar refém de um único modelo de jogo”, vincou, na antevisão ao encontro da terceira jornada da Liga Betclic Portugal, marcado para as 18h00.
Independentemente do modelo de jogo que vai escolher, há um princípio de jogo que o antigo defesa central vê como imperativo para o Vitória de 2023/24: o de ser “uma equipa intensa com e sem bola”. “A equipa do Vitória será muito intensa e vai mexer com a nossa massa adepta, que é quente e fervorosa”, prometeu.
O Vizela é o primeiro oponente do seu percurso enquanto treinador do Vitória, e a promessa é a de que a equipa vai respeitar todos os adversários por igual, sem recear ninguém. “Estive presente no último jogo que realizaram na sua casa. É uma equipa com jogadores interessantes. Independentemente de quem estiver do outro lado, o Vitória vai respeitar. Durante a semana, vai realizar todos os protocolos de treino, de reuniões. Respeitamos todos, mas não tememos ninguém”, prometeu, a propósito do primeiro encontro que vai viver como treinador no Estádio D. Afonso Henriques.
O ex-treinador de Athletico Paranaense e de Santos reiterou ainda que o Vitória está aberto “a boas oportunidades” até ao encerramento do mercado de transferências, mesmo tendo “um plantel qualificado”.