Pedonalização: Domingos Bragança quer lançar obras a concurso este ano
Depois de um primeiro ensaio ao corte parcial do trânsito na zona norte da Alameda de São Dâmaso, Toural e rua de Santo António, Ricardo Araújo aproveitou a reunião de câmara desta segunda-feira para pedir um “balanço” ao presidente do município sobre esta temática de implementação da pedonalização.
Elencando vários temas relacionados com esta realidade, como o comércio, o vereador da oposição questionou também sobre o estado do projeto. “Qual é o balanço, a análise e as conclusões da experiência do corte do trânsito no centro da cidade naqueles quatro dias e, ao mesmo tempo, questiono quando teremos o projeto concreto em cima da mesa para analisar e para nos pronunciar”, disse.
Já no final da reunião, questionado pelos jornalistas, Ricardo Araújo remeteu para mais tarde a visão do PSD sobre este tema, dizendo não ter dados suficientes para analisar, na medida em que o projeto ainda não é conhecido. “Vocês conhecem o projeto? O presidente já falou em zona 30, corte total do trânsito, apenas veículos prioritários, cobertura da rua de Santo António, apenas pérgula… Por princípio, dizemos todos que somos a favor da mobilidade mais suave, mas temos de analisar bem as coisas. Num artigo [artigo de Vítor Oliveira no Jornal de Guimarães] um dirigente socialista manifesta-se contra a forma como está a ser feito, e sugere até um referendo”, atirou Ricardo Araújo.
Na resposta, Domingos Bragança sustentou que “os testes são fundamentais” e introduziu que “há vários testes e monitorização a serem feitos”, nomeadamente na Estrada Nacional 206, por exemplo.
“A arquiteta Anita Pinto assumiu a divisão de mobilidade, entrou há pouco, é especialista, é de Guimarães, vive o território, está a proceder a testes de mobilidade, irá haver mais, para suportar as mudanças necessárias na mobilidade automóvel, ciclável, para dar informação de suporte para a implementação dos projetos que estão a ser concluídos da Avenida D. João IV, para o Toural, Alameda e rua Santo António. Não foram testes à dinâmica comercial, de atração, não foi nada disto. Por exemplo, quando entrarmos em obra na D João IV, que artérias podem ser utilizadas? Foi isso que esteve em causa”, disse.
De resto, o edil referiu que pretende levar os projetos a concurso ainda este ano: “Estou a fazer muita força para apresentar me breve, não seis e consigo, mas é o que se pretende”. De resto, Bragança disse que estão a ser equacionadas bolsas de estacionamento, apontando como um local possível as imediações da Estação de Caminhos de Ferro, entre outros locais.
No que que concerne ao referendo mencionado por Ricardo Araújo, citando o artigo de opinião, já mais numa lógica política, Bragança disse que dentro de um ano haverá o referendo principal reportando-se às autárquicas 2025.