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Performance imersiva “Lost Signal” estreia em Brito a 27 de setembro

Sofia Rodrigues
Cultura \ sexta-feira, setembro 19, 2025
© Direitos reservados
No âmbito do ExcentriCidade, Brito recebe a 27 de setembro, às 21h30, a estreia de “Lost Signal” . A co-produção Guimarães-Foz Côa, reflete sobre o ambiente, a tecnologia e a comunicação humana.

Os Espaços Criativos de Brito recebem, no dia 27 de setembro, às 21h30, a estreia de “Lost Signal”, uma performance imersiva e interdisciplinar que integra o projeto ExcentriCidade, promovido pelo Município de Guimarães, em parceria com o projeto Côaculto, do Município de Vila Nova de Foz Côa. A apresentação, com entrada gratuita, é destinada a maiores de seis anos e terá a duração aproximada de 45 minutos.

O espetáculo propõe uma reflexão sobre a crise ambiental, a obsolescência tecnológica e a fragilidade da comunicação humana na era digital. Entre sons eletrónicos e acústicos, corpos distópicos e cenografias feitas de resíduos reaproveitados, o público será conduzido a um espaço de instabilidade, onde tanto a presença como a linguagem são constantemente postas em causa.

Inspirado em referências de pensadores como Adorno, Debord e Haraway, “Lost Signal” questiona a autenticidade das relações mediadas pela tecnologia e alerta para a passividade perante os riscos do colapso ambiental e social.

Com direção de Simão Barros, cenografia e direção plástica de Luís Canário Rocha e interpretações de Simão Barros e Giliano Boucinha, o espetáculo conta ainda com o apoio técnico de Rolando Ferreira e de Ana Gabriel na produção. A performance rompe as fronteiras entre espectadores e intérpretes, transformando-se numa experiência partilhada que convida à ação e à escuta mútua.

O evento resulta de uma organização conjunta do Município de Guimarães, em parceria com a Junta de Freguesia de Brito, a ASTAC – Astronauta Associação Cultural, a CARB – Cooperativa Artística Raia Bairã, a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola de Casais, a Associação de Pais das Escolas de Brito, a Ritmos – Academia de Artes, o Centro Social de Brito, o CNE Brito – Agrupamento nº 366 e o Brito Boot Camp.

A produção insere-se numa co-produção entre os projetos ExcentriCidade e Côaculto, com o apoio da República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes.

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