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Pontos de vista. Guimarães projetado no espaço público na Paio Galvão

Redação
Cultura \ quinta-feira, julho 25, 2024
© Direitos reservados
A Muralha põe em perspetiva a evolução da cidade e projeta para o espaço público, na rua Paio Galvão, imagens de Guimarães. Iniciativa inserida no âmbito das Gualterianas.

A Muralha – Associação de Guimarães para a Defesa do Património inaugura esta quinta-feira, a partir das 21h30, a exposição ‘Guimarães, Pontos de Vista’. Trata-se uma exposição diferenciada, em que se projetam para o espaço público, através de uma das lojas do Antigo Mercado, imagens com perspetivas sobre a cidade e da cidade.

“As imagens organizam-se na projeção de um filme para o espaço público, que serão mostradas, todos os dias, até 30 de setembro, entre as 20h30 e as 00h30”, dá conta a Muralha no anúncio desta iniciativa, que se insere no âmbito da programação das Festas da Cidade e Gualterianas.

A exposição Guimarães, Pontos de Vista procura mostrar a evolução da cidade, mas igualmente a vida dos seus habitantes, tendo-se selecionado um conjunto de imagens que evidenciam o pulsar da sua atividade, nomeadamente através das suas Festas Gualterianas, que começaram em 1906.

Foram selecionadas, da Coleção de Fotografia da Muralha, um conjunto de imagens que nos mostram perspetivas Sobre a Cidade (de vários pontos cardeais) e Da Cidade para fora (tomando referência as portas/torres da antiga muralha medieval).

Através do visionamento das imagens, poderemos ver a evolução da cidade, o seu desenvolvimento, mas, igualmente, o que foi inapelavelmente perdido por decisões menos cuidadas. Poderemos ver, na exposição, o património que se manteve e que nos enriquece ainda hoje, mas, igualmente, o património que desapareceu, as linhas de vista que se perderam.

“Refletir sobre o passado, visionando uma cidade diferente da que é hoje, é, cremos, um importante instrumento de defesa do património atual, pois muito daquilo que somos enquanto comunidade depende daquilo que, dia a dia, vemos. E tudo aquilo que conforta o nosso olhar diário deve ser defendido, para que, no futuro, outros possam ser enriquecidos por esse distinto olhar, que nos liga no tempo enquanto comunidade”, dá conta a Muralha.

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