“Potencial para um nível maior”: Alexandre Meireles e a nova época de padel
Os treinos sucedem-se num ritmo preciso, entre a parte física no ginásio e o trabalho de campo. O ano de 2025 está a começar e, com ele, está aí uma nova temporada de padel, modalidade em franco crescimento a nível de praticantes, o que capta a atenção das transmissões televisivas e eventuais patrocinadores. Um deles é o vimaranense Alexandre Meireles, número quatro do ranking nacional e número 224 da Federação Internacional de Padel (FIP).
Com um passado ligado ao ténis – esteve no Centro de Alto Rendimento do Jamor até aos 17 anos –, Alexandre Meireles interrompeu a prática desportiva de alta competição para se licenciar em gestão de marketing. Joga padel desde 2017 e participou até num campeonato do mundo de jovens, mas o clique para a presença regular na alta competição dá-se em 2023. “O padel já estava na minha vida, mas não como primeiro plano”, esclarece. Depois de uma intervenção cirúrgica que o retirou do campo na primeira metade de 2023, o atleta rubricou ano e meio de progresso, repartindo a prática desportiva com o trabalho. Com a entrada em 2025, o padelista de Guimarães decidiu apostar em exclusivo na modalidade e eleva a fasquia.
“Gostava de terminar o ano no top 125 do mundo. Mais do que isso, o principal objetivo é crescer, principalmente em termos físicos, o que vai ser alavanca para os resultados desportivos. Tenho potencial para atingir um nível maior. Se trabalhar, vou alcançar coisas interessantes.”, assumiu ao Jornal de Guimarães.
O intensivo plano de treinos em Madrid antecede as primeiras competições do ano – o FIP Bronze San Antonio, no Chile, entre 20 e 26 de janeiro, e o FIP Bronze Qatar, em Doha, entre 27 de janeiro e 02 de fevereiro. Preparado para percorrer o mundo em busca de afirmação, Alexandre Meireles também espera disputar os principais torneios nacionais e dar asas ao clique que o padel lhe despertou em 2023.
“Sempre fui pessoa com trajeto desportivo forte. Conquistei títulos importantes no ténis a nível júnior, e depois estudei. Adiei a decisão de me dedicar a 100 % ao padel, porque houve uma fase da minha vida em que tinha outras prioridades”, assinala.