Danos estimados de 640 mil euros após inundações e aluimentos
As intensas chuvas que se fizeram sentir na transição de 2022 para 2023 resultaram, no concelho de Guimarães, em 18 ocorrências de dano em estruturas e muros, 14 situações de aluimento e deslizamentos de terras e 12 inundações que conduziram a interrupções temporárias de vias, informou esta quinta-feira a vereadora com o pelouro da Proteção Civil da Câmara Municipal de Guimarães, Sofia Ferreira, durante a reunião do executivo.
Os prejuízos resultantes de tais ocorrências ascendem aos 640 mil euros. “Temos ainda de salientar diferentes infiltrações e danos em diferentes edifícios municipais. O valor já foi reportado à CCDR-N para eventual apoio do Governo”, esclareceu. Entre esses equipamentos, contam-se o Laboratório da Paisagem e várias escolas no concelho. Também o Convento de Santa Clara, sede da Câmara Municipal, foi visado pelas cheias.
Com as ocorrências ainda “acompanhadas em termos de resolução e de análise”, Sofia Ferreira enalteceu o trabalho das cinco corporações de bombeiros que atuam no território vimaranense – Guimarães, Caldas das Taipas, Vizela, Vila das Aves, Riba d’Ave – e dos restantes agentes de proteção civil, através do plano de prevenção de cheias do município.
“O plano calendariza e define um conjunto de intervenções ao longo do ano. O trabalho não é visível, nem do conhecimento público, mas foi feito um trabalho de verificação e de limpeza das sarjetas, principalmente em zonas críticas da cidade, e a permanente limpeza das estruturas e bacias de retenção”, realçou.
A vereadora defendeu ainda o trabalho das bacias de retenção das Hortas e da estrutura de retenção no Parque da Cidade para evitar situações mais graves na cidade. “Tivemos situações de stress, mas não fossem esses investimentos teríamos situações gravíssimas”, completou.