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No “ano de retoma”, Coelima vence dois prémios em Nova Iorque

Redação
Economia \ quinta-feira, dezembro 22, 2022
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Para os leitores da Home Textiles Today, a marca vimaranense foi a melhor fornecedora de edredons e do segmento de luxo "top-of-bed". Nas outras duas categorias para que estava nomeada, foi terceira.

Gigante do setor têxtil na segunda metade do século XX, com um pico de 3.500 trabalhadores no início da década de 80, a Coelima sobreviveu a três grandes crises na sua história – 1991, 2011 e 2021 – e está a encerrar um ano de centenário marcado pelo reconhecimento dos seus produtos. Os leitores da Home Textiles Today, revista de têxteis-lar sediada em Nova Iorque, distinguiram a versão atual da Coelima, detida pela Mabera, em quatro categorias, duas delas como a melhor empresa.

Presente em setembro na Market Week, a marca de Pevidém mostrou a coleção à Home Textiles Today, e viu-se nomeada para quatro das categorias sujeitas à votação dos leitores, triunfando na de melhor fornecedor de edredons e na “top-of-bed”, segmento de luxo. A Coelima foi ainda terceira classificada noutro dos segmentos “top-of-bed” e no fornecimento de colchas.

“Os leitores da revista nomearam a nossa empresa como um dos melhores fornecedores numa série de categorias”, conta Isa Rodrigues, engenheira responsável pelo controlo da qualidade, design e desenvolvimento da empresa. Também a flanela vendida pela Coelima a um cliente norte-americano foi considerada “a mais soft do mercado”, segundo a revista People, acrescenta.

Se os produtos da Coelima mantêm a “excelência” que sempre tiveram, o ano de 2022 exigiu à marca a “retoma do contacto com uma série de clientes cuja relação estava abalada” e com fornecedores, em virtude do processo de insolvência vivido pela empresa em 2021. “Cimentámos relações importantes para a sobrevivência e para o alavancar da empresa nos próximos tempos”, diz a responsável.

Com 215 trabalhadores, a têxtil de Pevidém tem resistido ao “choque energético” que deriva da guerra na Ucrânia – subcontrata os acabamentos, a etapa produtiva mais dispendiosa quanto a gás - e fixa as metas para o “crescimento”: cobrir toda a Península Ibérica com as suas duas marcas – Coelima e Nicoletta -, apostar nos têxteis técnicos e na “sustentabilidade”, através, por exemplo, de “corantes naturais”, bem como expor nas feiras da especialidade. Em janeiro, a marca estará em Frankfurt para uma apresentação num hotel contíguo à Heimtextil.

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