PSD pede “dignidade e acesso a formação de qualidade” em Guimarães
O presidente da concelhia de Guimarães do PSD, Ricardo Araújo, defendeu “um ensino de excelência multiplicado por todo o concelho”, capaz de oferecer a todos os alunos “condições elevadas de dignidade e acesso a formação de qualidade”, à margem de uma visita à Escola Secundária Martins Sarmento para assinalar o arranque do novo ano letivo, citado por um comunicado da estrutura social-democrata.
Convencido de que aquela escola secundária é “uma escola modelo que deve servir de referência para o ensino de excelência” que deve ser “multiplicado pelo parque escolar” do concelho, com as infraestruturas, os equipamentos e o ensino como “pontos fortes”, Ricardo Araújo vincou que outras escolas de Guimarães continuam a não oferecer aos seus alunos “condições dignas e que permitam assegurar a todos o acesso fundamental à qualidade de ensino”.
A seu ver, existe “uma necessidade premente e urgente de avançar com as intervenções de requalificação na Escola EB 2 e 3 Afonso Henriques, em Creixomil, na EB 2 e 3 de Pevidém, na EB1 de Abação ou na EB1 da Cruz de Argola, mas também na EB 2,3 João de Meira ou na Escola de Urgeses”. “Estas intervenções são absolutamente urgentes e necessárias, muitas têm promessas sucessivas, mas continuam sem sair do papel, continuando a penalizar, sem qualquer justificação, muitas crianças e jovens do nosso concelho”, disse, citado pelo PSD Guimarães.
O também vereador municipal eleito pela coligação Juntos por Guimarães acrescentou que “a realidade mostra um défice de adesão às ofertas dos cursos profissionais”, que “importa inverter”. “O PSD Guimarães defende um reforço da valorização da oferta de cursos profissionais e de especialização tecnológica para prosseguimento de estudos. A Câmara Municipal tem que saber reforçar a pertinência e a valorização de uma oferta formativa desenhada de acordo com as necessidades das empresas da região e adequada expetativas dos alunos, às suas necessidades e aos seus anseios. Claramente, temos aqui um défice e não estamos a saber passar correta e eficazmente esta mensagem que é muito importante para o nosso futuro coletivo”, concluiu Ricardo Araújo.