PSD vê UMinho como “parceiro-chave”. Falta “reter parte do talento”
A Universidade do Minho é “uma instituição de Ensino Superior de referência a nível nacional e internacional”, que deve “orgulhar” Guimarães enquanto território que tem dois dos seus polos – Azurém e Couros -, mas, ao mesmo tempo, é precisa “uma estratégia capaz de reter parte do talento formado na academia no final do ciclo de estudos”.
Estas são as ideias expressas pelo presidente da comissão política concelhia do PSD, Ricardo Araújo, após a reunião com Rui Vieira de Castro, reitor de uma instituição de ensino superior que vê como “parceiro fundamental” para o desígnio de “afirmar Guimarães como cidade de inovação”.
Após uma reunião em que se discutiu o financiamento da universidade, o crescimento do polo de Guimarães, com os novos cursos de engenharia aeroespacial e de ciência de dados e “a integração da universidade com a comunidade local e a sua relação com o tecido empresarial”, o responsável político manifestou “satisfação” com a aprovação da candidatura para residência universitária na antiga escola de Santa Luzia, com a ressalva de que espera vê-la concluída dentro do prazo: 2025.
“Estamos atentos à importância de aumentar a oferta de residências universitárias, assim como aumentar a disponibilidade de habitações para arrendamento a preços controlados, de forma a tornar mais atrativa a fixação de estudantes e professores”, vinca.
Por outro lado, Ricardo Araújo frisou que Guimarães tem de promover um “ecossistema capaz de reter em Guimarães parte do talento formado nesta academia no final do ciclo de estudos, integrando-o na economia local através das nossas empresas, fomentando o empreendedorismo, captando investimento externo em áreas de forte valor acrescentado e desenvolvendo parcerias e projetos entre a autarquia, a academia e as empresas".
“A UMinho é um parceiro chave para promover o desenvolvimento económico, acompanhar os desafios da transição e reindustrialização da nossa economia local, suportando as respostas técnica e humanas às tendências a que assistimos globalmente de digitalização (…). Temos muito talento formado nesta Universidade, que nos faz falta e não estamos a saber potenciar e aproveitar”, reitera.